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Miniesternotomia: um acesso seguro para a cirurgia cardíaca

Bibliographic Details
Main Author: MULINARI,Leonardo Andrade
Publication Date: 1997
Other Authors: Tyszka,André Luiz, COSTA,Francisco Diniz Affonso da, CARVALHO,Roberto Gomes de, SILVA Jr,Arlindo Zacarias, GIUBLIN,Roberto, MULASKI,José Carlos, COSTA,Iseu Affonso da, LOURES,Danton R. da Rocha
Format: Article
Language: por
Source: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)
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Summary: Atualmente, na constante busca de minimizar o tempo de intemação hospitalar e melhorar a recuperação no pós-operatório, várias altemativas cirúrgicas têm sido aventadas. Iniciamos o uso da estemotomia parcial como acesso para diversos tipos de operações cardíacas. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a evolução hospitalar dos pacientes operados através desta técnica. No período de novembro de 1996 a março de 1997, estudamos 51 pacientes operados através da esternotomia parcial. A idade média foi de 46,8 anos, sendo 26 pacientes do sexo feminino. Os procedimentos mais realizados foram o tratamento cirúrgico valvar e as revascularizações miocárdicas. O acesso utilizado para os pacientes com lesões valvares foi a esternotomia parcial em "T" invertido no segmento superior do esterno; para outras lesões, uma esternotomia em "T" no segmento inferior e, pela dificuldade técnica imposta nas re-operações e nos procedimentos múltiplos, utilizou-se uma terceira variação, que foi a esternotomia parcial em "H" deitado, estendendo-se no corpo esternal do primeiro ao quarto espaço intercostal. O comprimento médio da incisão de pele foi de 9,9 cm. Foram realizadas 19 incisões em "T", 17 em "T" invertido e 15 em "H" deitado. O tempo médio de ventilação mecânica foi de 2,8 horas, de permanência na UTI de 31,5 horas e de internação hospitalar de 5,9 dias. Não houve complicação diretamente relacionada com o acesso e em apenas 1 caso foi necessária a conversão para a esternotomia total. Analisando a evolução destes 51 pacientes, pudemos concluir que a esternotomia parcial é um acesso seguro para o tratamento cirúrgico de diversas cardiopatias, isoladas, associadas ou re-operações. Traz um resultado estético favorável e facilita a recuperação no pós- operatório, devendo fazer parte do repertório de todo o cirurgião cardiovascular.
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