Análise comparativa dos resultados da cirurgia do labirinto (Cox-maze) para fibrilação atrial crônica em pacientes com doença valvar mitral reumática ou degenerativa
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Publication Date: | 1999 |
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Source: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
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Summary: | OBJETIVO: Comparar resultados da correção de Fibrilação Atrial (FA) Crônica em Doença Mitral Reumática (R) ou Degenerativa (D) a curto e médio prazos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De 1994 a 1997, 57 pacientes foram submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção mitral. Oito (20%) reumáticos eram do sexo masculino; 32 (80%) feminino. Dos degenerativos 8 (47%) eram do sexo masculino; 9 (53%) femininos, (NS). Idade 47 ± 11 anos R; 54 ± 17 D (p < 0,05). Diâmetro do AE: 6,1 ± 1,1 cm R e 5,9 ± 1,2 D, (NS). RESULTADOS: Óbitos: 1 (2,5%) imediato em R; 2 (12%) hospitalares e 1 (7%) tardio em D (NS). Implante de marcapasso (MP) em 4 (10%) R e 2 (17%) D (NS). Tempos de isquemia: 63 ± 16 min R; 63 ± 15 min D, (NS). Circulação extracorpórea: 92 ± 19 min R e 96 ± 23 min D, (NS). Na alta hospitalar: 3 (10%) R e nenhum D recebiam medicação antiarrítmica, (NS); 9 (23%) R e 3 (20%) D recebiam anticoagulantes (NS). Conversão a ritmo sinusal (RS) em 31 (80%) do grupo R e em 12 (80%) do D, (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R, NS. FA incidiu em 4 (10%) R e em 2 (13%) D, (NS). Ritmo juncional em 1 (7%) D, (NS). Na última avaliação: RS em 27 (71%) R e 9 (75%) D (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R e 2 (17%) D, (NS). FA em 6 (16%) R e nenhum D, (NS). Taquicardia atrial paroxística em 1 (3%) R e 1 (8%) do grupo D, (NS). À ergometria, realizada em média de 16,2 ± 11,1 meses PO por 24 (60%) pacientes R e a 16,4 ± 10,0 meses PO para 10 (59%) degenerativos, 6 (25%) R e 1 (10%) D apresentaram RC adequada (NS). Em 3 (12,5%) R e 6 (60%) D foi considerada intermediária (p = 0,009). RC inadequada foi detectada em 15 (62,5%) pacientes R e 3 (30%) D- (p = 0,09). CONCLUSÃO: A etiologia R ou D não afeta a morbimortalidade e os benefícios aos pacientes com valvopatia mitral submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção valvar. A recuperação do RS e a presença de arritmias no PO foi semelhante nos grupos. A resposta cronotrópica ao exercício tende a ser menor no grupo degenerativo. |
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Análise comparativa dos resultados da cirurgia do labirinto (Cox-maze) para fibrilação atrial crônica em pacientes com doença valvar mitral reumática ou degenerativaValva mitral/cirurgiaFibrilação atrial/cirurgiaArritmia sinusal/cirurgiaCardiopatia reumáticaOBJETIVO: Comparar resultados da correção de Fibrilação Atrial (FA) Crônica em Doença Mitral Reumática (R) ou Degenerativa (D) a curto e médio prazos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De 1994 a 1997, 57 pacientes foram submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção mitral. Oito (20%) reumáticos eram do sexo masculino; 32 (80%) feminino. Dos degenerativos 8 (47%) eram do sexo masculino; 9 (53%) femininos, (NS). Idade 47 ± 11 anos R; 54 ± 17 D (p < 0,05). Diâmetro do AE: 6,1 ± 1,1 cm R e 5,9 ± 1,2 D, (NS). RESULTADOS: Óbitos: 1 (2,5%) imediato em R; 2 (12%) hospitalares e 1 (7%) tardio em D (NS). Implante de marcapasso (MP) em 4 (10%) R e 2 (17%) D (NS). Tempos de isquemia: 63 ± 16 min R; 63 ± 15 min D, (NS). Circulação extracorpórea: 92 ± 19 min R e 96 ± 23 min D, (NS). Na alta hospitalar: 3 (10%) R e nenhum D recebiam medicação antiarrítmica, (NS); 9 (23%) R e 3 (20%) D recebiam anticoagulantes (NS). Conversão a ritmo sinusal (RS) em 31 (80%) do grupo R e em 12 (80%) do D, (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R, NS. FA incidiu em 4 (10%) R e em 2 (13%) D, (NS). Ritmo juncional em 1 (7%) D, (NS). Na última avaliação: RS em 27 (71%) R e 9 (75%) D (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R e 2 (17%) D, (NS). FA em 6 (16%) R e nenhum D, (NS). Taquicardia atrial paroxística em 1 (3%) R e 1 (8%) do grupo D, (NS). À ergometria, realizada em média de 16,2 ± 11,1 meses PO por 24 (60%) pacientes R e a 16,4 ± 10,0 meses PO para 10 (59%) degenerativos, 6 (25%) R e 1 (10%) D apresentaram RC adequada (NS). Em 3 (12,5%) R e 6 (60%) D foi considerada intermediária (p = 0,009). RC inadequada foi detectada em 15 (62,5%) pacientes R e 3 (30%) D- (p = 0,09). CONCLUSÃO: A etiologia R ou D não afeta a morbimortalidade e os benefícios aos pacientes com valvopatia mitral submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção valvar. A recuperação do RS e a presença de arritmias no PO foi semelhante nos grupos. A resposta cronotrópica ao exercício tende a ser menor no grupo degenerativo.Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1999-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381999000300003Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.14 n.3 1999reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76381999000300003info:eu-repo/semantics/openAccessKALIL,Renato A. K.CUNHA,BartiraALBRECHT,Álvaro S.MORENO,PauloABRAHÃO,RogérioPRATES,Paulo R.SANT'ANNA,João R. M.NESRALLA,Ivo A.por1999-11-05T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381999000300003Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:1999-11-05T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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