Explorando o potencial da interação NUI em um jogo de pensamento computacional para crianças
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Publication Date: | 2019 |
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Source: | Revista Brasileira de Informática na Educação |
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Summary: | Os novos paradigmas de interações têm surgido ao longo dos anos e motivam a investigação do seu potencial de uso no contexto do ensino-aprendizagem. Em uma interface de usuário natural (NUI - Natural User Interface), a interação ocorre naturalmente enquanto os usuários interagem com uma aplicação usando gestos, voz, toque e assim por diante. Essas formas de interação são chamadas de naturais, pois são baseadas em ações corporais e movimentos comumente adotados pelos usuários em sua vida diária. Recentemente, o ensino do pensamento computacional nos estágios iniciais da educação fundamental I tem sido amplamente discutido por profissionais da educação e pesquisadores em informática e educação no Brasil. E a maioria deles reconhece que os jogos são um meio para encorajar as crianças a desenvolverem o pensamento computacional. Considerando que a NUI pode ser adotada por aplicativos com fins de aprendizagem, este artigo explora o potencial de usar essas formas de interação em um jogo para ensinar o pensamento computacional para crianças. O estudo foi realizado em três etapas. Primeiro, 10 crianças foram coparticipantes na seleção de gestos e imagens do jogo. Na segunda etapa, considerando os resultados da primeira, foram desenvolvidas duas versões do jogo; uma permitindo as interações por gestos e outro por toque. Finalmente, foi realizada uma investigação sobre a aceitação e uso das duas versões do jogo, com 49 crianças. Todas as crianças que participaram do estudo pertenciam a escolas primárias no Brasil. Os resultados mostraram que, usando os gestos para interagir, as crianças se tornam mais focadas e mais conscientes dos movimentos que estavam realizando do que quando usavam a interação através do toque. Além disso, um alto nível de aceitação para ambos os modos de interação foi relatado pelos participantes em uma demonstração de que não tiveram dificuldades em entender os gestos e imagens. |
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Explorando o potencial da interação NUI em um jogo de pensamento computacional para criançasExploring the potential of NUI interaction in a computational thinking game for childrenExplorando o potencial da interação NUI em um jogo de pensamento computacional para criançasComputational ThinkingGameNUI InteractionChildrenPensamento computacionalJogoInteração NaturalCriançasPensamento computacionalJogoInteração NaturalCriançasOs novos paradigmas de interações têm surgido ao longo dos anos e motivam a investigação do seu potencial de uso no contexto do ensino-aprendizagem. Em uma interface de usuário natural (NUI - Natural User Interface), a interação ocorre naturalmente enquanto os usuários interagem com uma aplicação usando gestos, voz, toque e assim por diante. Essas formas de interação são chamadas de naturais, pois são baseadas em ações corporais e movimentos comumente adotados pelos usuários em sua vida diária. Recentemente, o ensino do pensamento computacional nos estágios iniciais da educação fundamental I tem sido amplamente discutido por profissionais da educação e pesquisadores em informática e educação no Brasil. E a maioria deles reconhece que os jogos são um meio para encorajar as crianças a desenvolverem o pensamento computacional. Considerando que a NUI pode ser adotada por aplicativos com fins de aprendizagem, este artigo explora o potencial de usar essas formas de interação em um jogo para ensinar o pensamento computacional para crianças. O estudo foi realizado em três etapas. Primeiro, 10 crianças foram coparticipantes na seleção de gestos e imagens do jogo. Na segunda etapa, considerando os resultados da primeira, foram desenvolvidas duas versões do jogo; uma permitindo as interações por gestos e outro por toque. Finalmente, foi realizada uma investigação sobre a aceitação e uso das duas versões do jogo, com 49 crianças. Todas as crianças que participaram do estudo pertenciam a escolas primárias no Brasil. Os resultados mostraram que, usando os gestos para interagir, as crianças se tornam mais focadas e mais conscientes dos movimentos que estavam realizando do que quando usavam a interação através do toque. Além disso, um alto nível de aceitação para ambos os modos de interação foi relatado pelos participantes em uma demonstração de que não tiveram dificuldades em entender os gestos e imagens.The new paradigms of interactions have arisen over the years and motivated the investigation of their potential for use within teaching-learning context. In a natural user interface (NUI), the interaction comes naturally while users interact with an application by using gestures, voice, touch, and so on. These ways of interaction are called natural, so they are based on body actions and movements commonly adopted by users in their daily life. Recently, the teaching of computational thinking in the early stages of children education has been highly discussed by education professionals and researchers in informatics and education in Brazil. And most of them recognize that games are a means to encourage children to develop the computational thinking. Taking into account that NUI can be adopted by applications with learning purposes, this article explores the potential of using such ways of interaction in a game for teaching computational thinking to children. The study was conducted in three stages. First, 10 children were co-participants in the selection of gestures and images of the game. In the second stage, considering the results of the first stage, two versions of the game were developed; one allowing the interactions by gestures and another by touch. Finally, an investigation was carried out on the acceptance and use of the two versions of the game, with 49 children. All children that took part in the study belonged to primary schools in Brazil. The results showed that by using the gestures to interact the children become more focused and more conscious about the movements they were performing in contrast to when they interacted by touch. In addition, a high level of acceptance for both ways of interaction was reported by the participants by which we could conclude that they had no difficulties in understanding the gestures and images.Os novos paradigmas de interações têm surgido ao longo dos anos e motivam a investigação do seu potencial de uso no contexto do ensino-aprendizagem. Em uma interface de usuário natural (NUI - Natural User Interface), a interação ocorre naturalmente enquanto os usuários interagem com uma aplicação usando gestos, voz, toque e assim por diante. Essas formas de interação são chamadas de naturais, pois são baseadas em ações corporais e movimentos comumente adotados pelos usuários em sua vida diária. Recentemente, o ensino do pensamento computacional nos estágios iniciais da educação fundamental I tem sido amplamente discutido por profissionais da educação e pesquisadores em informática e educação no Brasil. E a maioria deles reconhece que os jogos são um meio para encorajar as crianças a desenvolverem o pensamento computacional. Considerando que a NUI pode ser adotada por aplicativos com fins de aprendizagem, este artigo explora o potencial de usar essas formas de interação em um jogo para ensinar o pensamento computacional para crianças. O estudo foi realizado em três etapas. Primeiro, 10 crianças foram coparticipantes na seleção de gestos e imagens do jogo. Na segunda etapa, considerando os resultados da primeira, foram desenvolvidas duas versões do jogo; uma permitindo as interações por gestos e outro por toque. Finalmente, foi realizada uma investigação sobre a aceitação e uso das duas versões do jogo, com 49 crianças. Todas as crianças que participaram do estudo pertenciam a escolas primárias no Brasil. Os resultados mostraram que, usando os gestos para interagir, as crianças se tornam mais focadas e mais conscientes dos movimentos que estavam realizando do que quando usavam a interação através do toque. Além disso, um alto nível de aceitação para ambos os modos de interação foi relatado pelos participantes em uma demonstração de que não tiveram dificuldades em entender os gestos e imagens.Sociedade Brasileira de Computação2019-05-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo estendido avaliado pelos paresPeer-reviewed extended articleArtículo extendido revisado por paresapplication/pdfhttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/474710.5753/rbie.2019.27.02.140Revista Brasileña de Informática en la Educación; Vol. 27 Núm. 2 (2019); 140-166Revista Brasileira de Informática na Educação; Vol. 27 No. 2 (2019); 140-166Brazilian Journal of Computers in Education; Vol. 27 No. 2 (2019); 140-1662317-61211414-5685reponame:Revista Brasileira de Informática na Educaçãoinstname:Sociedade Brasileira de Computação (SBC)instacron:SBCporhttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/article/view/4747/2826Copyright (c) 2019 Elisa M. de Castro, Tiemi C. Sakata, Luciana A. M. Zainahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Castro, Elisa M.Sakata, Tiemi C.Zaina, Luciana A. M.2024-07-27T16:35:01Zoai:journals-sol.sbc.org.br:article/4747Revistahttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbieONGhttps://journals-sol.sbc.org.br/index.php/rbie/oaipublicacoes@sbc.org.br2317-61211414-5685opendoar:2024-07-27T16:35:01Revista Brasileira de Informática na Educação - Sociedade Brasileira de Computação (SBC)false |
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