Aumento da Espessura Médio-intimal Aórtica e sua Relação com Estresse Oxidativo Elevado em Pacientes com Talassemia Menor
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Publication Date: | 2022 |
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Source: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
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Summary: | Resumo Fundamento A espessura médio-intimal (EMI) da artéria aorta abdominal (EMI-A) pode ser um marcador precoce de aterosclerose subclínica e um indicador objetivo de estresse oxidativo em pacientes com talassemia menor. Objetivo Avaliar se as EMIs da artéria aorta e da artéria carótida (EMI-C) se alteram com estresse oxidativo, e examinar a relação entre esses parâmetros em pacientes com talassemia menor. Métodos O estudo incluiu 80 pacientes diagnosticados com talassemia menor, e 50 indivíduos sadios com idade e sexo similares. Após procedimentos de rotina, as amostras de sangue foram coletadas dos grupos de estudo para a medida da homeostase tiol/dissulfeto e da albumina modificada pela isquemia (AMI). As medidas da EMI-C foram realizadas a partir de quatro regiões diferentes (artéria carótida externa direita e esquerda e artéria carótida interna direita e esquerda) por ultrassonografia, e a medida da EMI-A foi realizada por ultrassonografia abdominal. Um valor de p<0,05 foi definido como estatisticamente significativo. Resultados Nos pacientes com talassemia menor, os níveis de tiol nativo e tiol total, e a razão tiol nativo/tiol total foram mais baixos, e os valores de AMI, razão dissulfeto/tiol nativo, e razão dissulfeto/tiol total foram mais altos que no grupo controle. A EMI-A foi significativamente maior no grupo de pacientes com talassemia menor que nos controles (1,46±0,37 vs 1,23±0,22 e p<0,001). Quando os parâmetros associados com EMI-A na análise univariada foram avaliados por regressão linear multivariada, EMI-A apresentou uma relação positiva, e os níveis de tiol nativo e tiol total apresentaram uma forte relação negativa com AMI (p<0,01). Conclusão Nós demonstramos, pela primeira vez, um aumento no estresse oxidativo com a elevação da EMI-A, e valores inalterados da EMI-C em pacientes com talassemia menor. |
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Aumento da Espessura Médio-intimal Aórtica e sua Relação com Estresse Oxidativo Elevado em Pacientes com Talassemia MenorTalassemia BetaEspessura Intima-Media CarotídeaEstresse OxidativoResumo Fundamento A espessura médio-intimal (EMI) da artéria aorta abdominal (EMI-A) pode ser um marcador precoce de aterosclerose subclínica e um indicador objetivo de estresse oxidativo em pacientes com talassemia menor. Objetivo Avaliar se as EMIs da artéria aorta e da artéria carótida (EMI-C) se alteram com estresse oxidativo, e examinar a relação entre esses parâmetros em pacientes com talassemia menor. Métodos O estudo incluiu 80 pacientes diagnosticados com talassemia menor, e 50 indivíduos sadios com idade e sexo similares. Após procedimentos de rotina, as amostras de sangue foram coletadas dos grupos de estudo para a medida da homeostase tiol/dissulfeto e da albumina modificada pela isquemia (AMI). As medidas da EMI-C foram realizadas a partir de quatro regiões diferentes (artéria carótida externa direita e esquerda e artéria carótida interna direita e esquerda) por ultrassonografia, e a medida da EMI-A foi realizada por ultrassonografia abdominal. Um valor de p<0,05 foi definido como estatisticamente significativo. Resultados Nos pacientes com talassemia menor, os níveis de tiol nativo e tiol total, e a razão tiol nativo/tiol total foram mais baixos, e os valores de AMI, razão dissulfeto/tiol nativo, e razão dissulfeto/tiol total foram mais altos que no grupo controle. A EMI-A foi significativamente maior no grupo de pacientes com talassemia menor que nos controles (1,46±0,37 vs 1,23±0,22 e p<0,001). Quando os parâmetros associados com EMI-A na análise univariada foram avaliados por regressão linear multivariada, EMI-A apresentou uma relação positiva, e os níveis de tiol nativo e tiol total apresentaram uma forte relação negativa com AMI (p<0,01). Conclusão Nós demonstramos, pela primeira vez, um aumento no estresse oxidativo com a elevação da EMI-A, e valores inalterados da EMI-C em pacientes com talassemia menor.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2022-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000900426Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.119 n.3 2022reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.36660/abc.20210666info:eu-repo/semantics/openAccessTumer,CansuSaler,TayyibeAslan,Muhammed ZubeyirKoc,Ayse SelcanKoc,MevlütErel,OzcanNeselioglu,SalimGulumsek,ErdincAvci,Begum SeydaAvci,AkkanSumbul,Hilmi Erdempor2022-08-31T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2022000900426Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2022-08-31T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
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