Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas
| Main Author: | |
|---|---|
| Publication Date: | 2004 |
| Other Authors: | , , , , , , , , |
| Format: | Article |
| Language: | por |
| Source: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
| Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001300005 |
Summary: | OBJETIVO: Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do ducto venoso (IPDV) é maior nos fetos de mães diabéticas (FMD) com hipertrofia miocárdica (HM) do que em FMD sem HM e em fetos controles de mães não diabéticas (FMND) comparando os resultados com os picos de velocidade dos fluxos diastólicos nas valvas mitral e tricúspide. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo fetos com idade gestacional entre 20 semanas até o termo, divididos em 3 grupos: 56 FMD com HM (grupo I), 36 FMD sem HM (grupo II) e 53 FMND (grupo III, controle). O Doppler-ecocardiograma avaliou o IPDV através da razão (velocidade sistólica - velocidade pré-sistólica)/velocidade média. As ondas E e A dos fluxos mitral e tricúspide foram também avaliadas. RESULTADOS: A média do IPDV no grupo I foi de 1,13 ± 0,64, no grupo II, de 0,84 ± 0,38 e no grupo III de 0,61±0,17. Aplicando-se a ANOVA e o teste de Tukey, houve diferença estatisticamente significativa entre os 3 grupos (p= 0,015 entre os grupos I e II, p < 0,001 entre os grupos I e III e p = 0,017 entre os grupos II e III). A média da onda E mitral foi significativamente maior no grupo I (0,39 ± 0,12 m/s) do que nos grupos II (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,024) e III (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,023). A média da onda E tricúspide foi também maior no grupo I (0,43 ± 0,1 m/s) do que no grupo III (0,35 ± 0,10 m/s) (p= 0,031). CONCLUSÃO: O IPDV é significativamente maior em FMD com HM do que em FMD sem HM e do que em FMND. Como o IPDV pode representar modificações na complacência ventricular, este índice pode ser um parâmetro mais sensível para a avaliação da função diastólica fetal. |
| id |
SBC-1_2f3a324a6c2d69a95e15340b5b3d64a5 |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:scielo:S0066-782X2004001300005 |
| network_acronym_str |
SBC-1 |
| network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
| repository_id_str |
|
| spelling |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticasdiabetes maternohipertrofia miocárdica fetalducto venosofunção diastólicaOBJETIVO: Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do ducto venoso (IPDV) é maior nos fetos de mães diabéticas (FMD) com hipertrofia miocárdica (HM) do que em FMD sem HM e em fetos controles de mães não diabéticas (FMND) comparando os resultados com os picos de velocidade dos fluxos diastólicos nas valvas mitral e tricúspide. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo fetos com idade gestacional entre 20 semanas até o termo, divididos em 3 grupos: 56 FMD com HM (grupo I), 36 FMD sem HM (grupo II) e 53 FMND (grupo III, controle). O Doppler-ecocardiograma avaliou o IPDV através da razão (velocidade sistólica - velocidade pré-sistólica)/velocidade média. As ondas E e A dos fluxos mitral e tricúspide foram também avaliadas. RESULTADOS: A média do IPDV no grupo I foi de 1,13 ± 0,64, no grupo II, de 0,84 ± 0,38 e no grupo III de 0,61±0,17. Aplicando-se a ANOVA e o teste de Tukey, houve diferença estatisticamente significativa entre os 3 grupos (p= 0,015 entre os grupos I e II, p < 0,001 entre os grupos I e III e p = 0,017 entre os grupos II e III). A média da onda E mitral foi significativamente maior no grupo I (0,39 ± 0,12 m/s) do que nos grupos II (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,024) e III (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,023). A média da onda E tricúspide foi também maior no grupo I (0,43 ± 0,1 m/s) do que no grupo III (0,35 ± 0,10 m/s) (p= 0,031). CONCLUSÃO: O IPDV é significativamente maior em FMD com HM do que em FMD sem HM e do que em FMND. Como o IPDV pode representar modificações na complacência ventricular, este índice pode ser um parâmetro mais sensível para a avaliação da função diastólica fetal.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2004-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001300005Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.83 n.1 2004reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2004001300005info:eu-repo/semantics/openAccessZielinsky,PauloMarcantonio,SilvanaNicoloso,Luiz HenriqueLuchese,StelamarisHatem,DomingosScheid,MarluiMânica,João LuizGus,Eduardo IoschpeSatler,FabíolaPiccoli Jr.,Antônio L.por2004-08-17T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2004001300005Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2004-08-17T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
| dc.title.none.fl_str_mv |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| title |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| spellingShingle |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas Zielinsky,Paulo diabetes materno hipertrofia miocárdica fetal ducto venoso função diastólica |
| title_short |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| title_full |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| title_fullStr |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| title_full_unstemmed |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| title_sort |
Fluxo no ducto venoso e hipertrofia miocárdica em fetos de mães diabéticas |
| author |
Zielinsky,Paulo |
| author_facet |
Zielinsky,Paulo Marcantonio,Silvana Nicoloso,Luiz Henrique Luchese,Stelamaris Hatem,Domingos Scheid,Marlui Mânica,João Luiz Gus,Eduardo Ioschpe Satler,Fabíola Piccoli Jr.,Antônio L. |
| author_role |
author |
| author2 |
Marcantonio,Silvana Nicoloso,Luiz Henrique Luchese,Stelamaris Hatem,Domingos Scheid,Marlui Mânica,João Luiz Gus,Eduardo Ioschpe Satler,Fabíola Piccoli Jr.,Antônio L. |
| author2_role |
author author author author author author author author author |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Zielinsky,Paulo Marcantonio,Silvana Nicoloso,Luiz Henrique Luchese,Stelamaris Hatem,Domingos Scheid,Marlui Mânica,João Luiz Gus,Eduardo Ioschpe Satler,Fabíola Piccoli Jr.,Antônio L. |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
diabetes materno hipertrofia miocárdica fetal ducto venoso função diastólica |
| topic |
diabetes materno hipertrofia miocárdica fetal ducto venoso função diastólica |
| description |
OBJETIVO: Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do ducto venoso (IPDV) é maior nos fetos de mães diabéticas (FMD) com hipertrofia miocárdica (HM) do que em FMD sem HM e em fetos controles de mães não diabéticas (FMND) comparando os resultados com os picos de velocidade dos fluxos diastólicos nas valvas mitral e tricúspide. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo fetos com idade gestacional entre 20 semanas até o termo, divididos em 3 grupos: 56 FMD com HM (grupo I), 36 FMD sem HM (grupo II) e 53 FMND (grupo III, controle). O Doppler-ecocardiograma avaliou o IPDV através da razão (velocidade sistólica - velocidade pré-sistólica)/velocidade média. As ondas E e A dos fluxos mitral e tricúspide foram também avaliadas. RESULTADOS: A média do IPDV no grupo I foi de 1,13 ± 0,64, no grupo II, de 0,84 ± 0,38 e no grupo III de 0,61±0,17. Aplicando-se a ANOVA e o teste de Tukey, houve diferença estatisticamente significativa entre os 3 grupos (p= 0,015 entre os grupos I e II, p < 0,001 entre os grupos I e III e p = 0,017 entre os grupos II e III). A média da onda E mitral foi significativamente maior no grupo I (0,39 ± 0,12 m/s) do que nos grupos II (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,024) e III (0,32 ± 0,08 m/s) (p=0,023). A média da onda E tricúspide foi também maior no grupo I (0,43 ± 0,1 m/s) do que no grupo III (0,35 ± 0,10 m/s) (p= 0,031). CONCLUSÃO: O IPDV é significativamente maior em FMD com HM do que em FMD sem HM e do que em FMND. Como o IPDV pode representar modificações na complacência ventricular, este índice pode ser um parâmetro mais sensível para a avaliação da função diastólica fetal. |
| publishDate |
2004 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2004-07-01 |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| format |
article |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001300005 |
| url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004001300005 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0066-782X2004001300005 |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
| publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
| dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.83 n.1 2004 reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
| instname_str |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
| instacron_str |
SBC |
| institution |
SBC |
| reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
| collection |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
| repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
| repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@cardiol.br |
| _version_ |
1752126553257410560 |