Fenologia, morfologia floral e visitantes de Psychotria brachypoda (Müll. Arg.) Britton (Rubiaceae) em uma área de Floresta Atlântica, Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca,Lorena Coutinho Nery
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Almeida,Elisângela Medeiros de, Alves,Maria Alice Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Botanica Brasilica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062008000100008
Resumo: No presente estudo foram descritos o padrão fenológico, biologia floral, visitantes florais mais freqüentes e taxa de formação de frutos de Psychotria brachypoda, em uma área de Floresta Atlântica. O padrão de floração foi anual e intermediário, ocorrendo entre agosto e janeiro. A produção de frutos maduros ocorreu de março a julho/2004 e de fevereiro a maio/2005. O comprimento e o diâmetro da corola das flores brevistilas foram maiores que das longistilas. Apesar de não ter havido hercogamia recíproca exata, houve sobreposição entre as alturas dos estigmas das flores longistilas com os estames das brevistilas e vice-versa. O néctar apresentou maior concentração média de açúcares às 06:30 h (33%) e menor às 14:30 h (26%). Flores cujo néctar foi coletado ao longo do dia produziram em média três vezes mais néctar que as flores que tiveram o néctar coletado apenas no final do dia. Foram encontrados 24 indivíduos brevistilos e 25 longistilos, indicando que a população é isoplética. Os principais visitantes florais foram machos e fêmeas do beija-flor Thalurania glaucopis, abelhas da tribo Trigonini e do gênero Euglossa, três espécies de lepidópteros, um díptero e um coleóptero. Houve formação de frutos verdes em 13,3% do total de flores marcadas e a taxa de produção de frutos foi similar entre os morfotipos florais. É provável que o principal polinizador de P. brachypoda seja o beija-flor T. glaucopis porque ele visita com freqüência muitas flores de diferentes indivíduos, provavelmente transferindo pólen entre eles.
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