Análise espectral segmentar no seguimento de pacientes revascularizados

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Main Author: Morais Filho,Domingos de
Publication Date: 2009
Other Authors: Thomazinho,Fernando, Motta,Fernando, Perozin,Igor Schincariol, Sardinha,Wander Eduardo, Silvestre,José Manuel da Silva, Palma,Oswaldo, Oliveira,Rodrigo Gomes de
Format: Article
Language: por
Source: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
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Summary: CONTEXTO: Pacientes tratados por revascularização arterial (enxertos e angioplastias) nos membros inferiores acometidos por doença arterial oclusiva periférica foram seguidos por até 2 anos pós-tratamento usando ultrassom vascular (análise espectral segmentar, AES). OBJETIVO: Demonstrar que a AES pode ser utilizada no seguimento dos pacientes tratados por doença arterial oclusiva periférica. MÉTODOS: As medidas de AES realizadas foram: velocidade sistólica de pico, índice de pulsatilidade e forma da onda de velocidade de fluxo. Essas foram comparadas em cada paciente no pré e pós-tratamento (com intervalos de 3 meses) para diagnóstico de perviedade. RESULTADOS: Medidas realizadas no pós-operatório nas artérias imediatamente distais aos segmentos tratados mostraram aumento consistente de velocidade sistólica de pico e índice de pulsatilidade com mudanças na forma da onda de velocidade de fluxo de unifásica para bi ou trifásica. A velocidade sistólica de pico e o índice de pulsatilidade aumentaram respectivamente em 92,26 e 98,2% (tratamentos no segmento aorto-ilíaco), em 112,83 e 62,39% (tratamentos no segmento fêmoro-poplíteo) e em 149,08 e 28,8% (tratamentos no segmento poplíteo-tibial). Tais mudanças nos padrões de velocidade de fluxo ocorreram em todos os pacientes e permaneceram quase inalteradas enquanto os tratamentos estivessem pérvios. Quando ocorria falência nos tratamentos (oclusões ou estenoses hemodinamicamente significantes), os parâmetros caíam a níveis similares aos de antes do tratamento. Se a falência do tratamento era corrigida por nova revascularização (enxerto ou angioplastia), os parâmetros de AES voltavam a se comportar como após o tratamento inicial. CONCLUSÃO: A AES pode ser usada no seguimento dos pacientes com revascularização dos membros devido a doença arterial oclusiva periférica, demonstrando tanto a perviedade quanto a falência do tratamento.
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