Análise espectral segmentar no seguimento de pacientes revascularizados
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Publication Date: | 2009 |
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Source: | Jornal Vascular Brasileiro (Online) |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000200004 |
Summary: | CONTEXTO: Pacientes tratados por revascularização arterial (enxertos e angioplastias) nos membros inferiores acometidos por doença arterial oclusiva periférica foram seguidos por até 2 anos pós-tratamento usando ultrassom vascular (análise espectral segmentar, AES). OBJETIVO: Demonstrar que a AES pode ser utilizada no seguimento dos pacientes tratados por doença arterial oclusiva periférica. MÉTODOS: As medidas de AES realizadas foram: velocidade sistólica de pico, índice de pulsatilidade e forma da onda de velocidade de fluxo. Essas foram comparadas em cada paciente no pré e pós-tratamento (com intervalos de 3 meses) para diagnóstico de perviedade. RESULTADOS: Medidas realizadas no pós-operatório nas artérias imediatamente distais aos segmentos tratados mostraram aumento consistente de velocidade sistólica de pico e índice de pulsatilidade com mudanças na forma da onda de velocidade de fluxo de unifásica para bi ou trifásica. A velocidade sistólica de pico e o índice de pulsatilidade aumentaram respectivamente em 92,26 e 98,2% (tratamentos no segmento aorto-ilíaco), em 112,83 e 62,39% (tratamentos no segmento fêmoro-poplíteo) e em 149,08 e 28,8% (tratamentos no segmento poplíteo-tibial). Tais mudanças nos padrões de velocidade de fluxo ocorreram em todos os pacientes e permaneceram quase inalteradas enquanto os tratamentos estivessem pérvios. Quando ocorria falência nos tratamentos (oclusões ou estenoses hemodinamicamente significantes), os parâmetros caíam a níveis similares aos de antes do tratamento. Se a falência do tratamento era corrigida por nova revascularização (enxerto ou angioplastia), os parâmetros de AES voltavam a se comportar como após o tratamento inicial. CONCLUSÃO: A AES pode ser usada no seguimento dos pacientes com revascularização dos membros devido a doença arterial oclusiva periférica, demonstrando tanto a perviedade quanto a falência do tratamento. |
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