Impacto hemodinâmico de manobra de recrutamento alveolar em pacientes evoluindo com choque cardiogênico no pós-operatório imediato de revascularização do miocárdio
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Summary: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Manobras de recrutamento alveolar (MRA) utilizando pressões de 40 cmH2O nas vias aéreas são efetivas em reverter as atelectasias após revascularização cirúrgica do miocárdio (RM), contudo não existem estudos avaliando o impacto hemodinâmico dessa manobra em pacientes que evoluíram com choque cardiogênico. O objetivo foi testar a tolerância hemodinâmica à MRA em pacientes evoluindo com choque cardiogênico após RM. MÉTODO: Após admissão na UTI e estabilização hemodinâmica, foram estudados dez pacientes hipoxêmicos e em choque cardiogênico após RM. Os ajustes ventilatórios foram volume corrente de 8 mL.kg-1, PEEP 5 cmH2O, FR de 12 ipm e FiO2 de 0,6. Pressão contínua de 40 cmH2O foi aplicada nas vias aéreas por 40 segundos em três ciclos. Entre os ciclos, os pacientes foram ventilados por 30 segundos e após o último ciclo a PEEP foi ajustada em 10 cmH2O. Foram obtidas medidas hemodinâmicas após 1, 10, 30 e 60 minutos da MRA e colhidas amostras sangüíneas arteriais e venosas para mensuração de lactato e gases sangüíneos 10 e 60 minutos após. Dados analisados por meio de ANOVA e teste de Friedman. Valor de p fixado em 0,05. RESULTADOS: A MRA aumentou a relação PaO2/FiO2 de 87 para 129,5 após 10 minutos e 120 após 60 minutos (p < 0,05) e reduziu o shunt pulmonar de 30% para 20% (p < 0,05). Não foram detectadas alterações hemodinâmicas ou no transporte de oxigênio imediatamente ou em até 60 minutos após a MRA. CONCLUSÕES: Em pacientes que evoluíram com choque cardiogênico após RM e hipoxemia, a MRA melhorou a oxigenação e foi bem tolerada sob o ponto de vista hemodinâmico. |
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