Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2022 |
Other Authors: | |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Brasileira de Meio Ambiente |
Download full: | https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166 |
Summary: | O presente trabalho teve como objetivou realizar um estudo sobre a artropodofauna de serapilheira, com ênfase na riqueza e diversidade de artrópodes dos ambientes de mata ciliar e de caatinga em região semiárida de Pernambuco. O estudo foi realizado no Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), Serra Talhada-PE. As amostragens ocorreram em março e outubro de 2017, utilizando-se o método de quadrado para coleta da serapilheira, posteriormente submetida ao mini-extrator de winkler por 48h, sendo realizada também uma triagem manual, em que os indivíduos foram separados em morfoespécies, armazenados em frascos plásticos devidamente etiquetados e conservados em álcool a 70%. Este inventário faunístico da serapilheira catalogou 1.945 indivíduos para o PEMP distribuídos nos seguintes táxons: Acari (83,60%), Blattodea (3,39%), Coleoptera (3,39%), Araneae (3,35%), Hymenoptera (1,49%), Diplopoda (0,72%), Thysanura (0,46%), Pseudoscorpiones (0,43%), Diptera (0,31%), Hemiptera (0,21%), Opiliones (0,21%), Orthoptera (0,15%), Embioptera (0,10%), Scorpiones (0,10%) e Chilopoda (0,05%). A riqueza de morfoespécies da artropodofauna do PEMP é alta para a mata ciliar, com índice de dominância baixo, expressando alta diversidade para a mata ciliar e média diversidade para a caatinga, com alta equitabilidade. As seguintes variáveis ambientais: umidade relativa, temperatura da serapilheira, altura da serapilheira e o percentual de cobertura do dossel sofrem mudanças significativas conforme as estações do ano e os ambientes de mata ciliar e de caatinga, que possivelmente devem estar regulando a biodiversidade dos artrópodes da serapilheira. Com base no levantamento faunístico, evidencia-se que Acari foi o táxon mais abundante e com dominância alta, o que aumenta a probabilidade de ser escolhido ao acaso nos ambientes de mata ciliar e de caatinga, fato este que caracteriza a comunidade com elevado grau de concentração. Contudo, sugere-se que novas pesquisas com esta temática sejam realizadas, com intuito de ampliar os conhecimentos a respeito da biodiversidade da artropodofauna de serapilheira nos diferentes ecossistemas. |
id |
REAT-1_749d93394e10cef244ba852acf32b5c4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistabrasileirademeioambiente.com:article/1166 |
network_acronym_str |
REAT-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Meio Ambiente |
repository_id_str |
|
spelling |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, BrasilArtropodofaunaBiodiversidadeComposição FaunísticaPernambuco-BrasilSemiárido.O presente trabalho teve como objetivou realizar um estudo sobre a artropodofauna de serapilheira, com ênfase na riqueza e diversidade de artrópodes dos ambientes de mata ciliar e de caatinga em região semiárida de Pernambuco. O estudo foi realizado no Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), Serra Talhada-PE. As amostragens ocorreram em março e outubro de 2017, utilizando-se o método de quadrado para coleta da serapilheira, posteriormente submetida ao mini-extrator de winkler por 48h, sendo realizada também uma triagem manual, em que os indivíduos foram separados em morfoespécies, armazenados em frascos plásticos devidamente etiquetados e conservados em álcool a 70%. Este inventário faunístico da serapilheira catalogou 1.945 indivíduos para o PEMP distribuídos nos seguintes táxons: Acari (83,60%), Blattodea (3,39%), Coleoptera (3,39%), Araneae (3,35%), Hymenoptera (1,49%), Diplopoda (0,72%), Thysanura (0,46%), Pseudoscorpiones (0,43%), Diptera (0,31%), Hemiptera (0,21%), Opiliones (0,21%), Orthoptera (0,15%), Embioptera (0,10%), Scorpiones (0,10%) e Chilopoda (0,05%). A riqueza de morfoespécies da artropodofauna do PEMP é alta para a mata ciliar, com índice de dominância baixo, expressando alta diversidade para a mata ciliar e média diversidade para a caatinga, com alta equitabilidade. As seguintes variáveis ambientais: umidade relativa, temperatura da serapilheira, altura da serapilheira e o percentual de cobertura do dossel sofrem mudanças significativas conforme as estações do ano e os ambientes de mata ciliar e de caatinga, que possivelmente devem estar regulando a biodiversidade dos artrópodes da serapilheira. Com base no levantamento faunístico, evidencia-se que Acari foi o táxon mais abundante e com dominância alta, o que aumenta a probabilidade de ser escolhido ao acaso nos ambientes de mata ciliar e de caatinga, fato este que caracteriza a comunidade com elevado grau de concentração. Contudo, sugere-se que novas pesquisas com esta temática sejam realizadas, com intuito de ampliar os conhecimentos a respeito da biodiversidade da artropodofauna de serapilheira nos diferentes ecossistemas.Reativar Ambiental2022-06-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166Brazilian Journal of Enviromnent ; Vol. 10 No. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto)Revista Brasileña de Medio Ambiente; Vol. 10 Núm. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto)Revista Brasileira de Meio Ambiente; v. 10 n. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto)2595-4431reponame:Revista Brasileira de Meio Ambienteinstname:Editora Reativar Ambientalinstacron:REATporhttps://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166/341Copyright (c) 2022 Cinara Wanderléa Felix Bezerra, Luciana de Matos Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccessBezerra, Cinara Wanderléa FelixAndrade, Luciana de Matos2022-11-15T09:20:52Zoai:ojs.revistabrasileirademeioambiente.com:article/1166Revistahttps://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/indexPRIhttps://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/oairbrasileirademeioambiente@gmail.com | jadson.freire@revistabrasileirademeioambiente.com2595-44312595-4431opendoar:2022-11-15T09:20:52Revista Brasileira de Meio Ambiente - Editora Reativar Ambientalfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
title |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
spellingShingle |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil Bezerra, Cinara Wanderléa Felix Artropodofauna Biodiversidade Composição Faunística Pernambuco-Brasil Semiárido. |
title_short |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
title_full |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
title_fullStr |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
title_full_unstemmed |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
title_sort |
Diversidade da artropodofauna de serapilheira de mata ciliar e caatinga em região semiárida de Pernambuco, Brasil |
author |
Bezerra, Cinara Wanderléa Felix |
author_facet |
Bezerra, Cinara Wanderléa Felix Andrade, Luciana de Matos |
author_role |
author |
author2 |
Andrade, Luciana de Matos |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bezerra, Cinara Wanderléa Felix Andrade, Luciana de Matos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Artropodofauna Biodiversidade Composição Faunística Pernambuco-Brasil Semiárido. |
topic |
Artropodofauna Biodiversidade Composição Faunística Pernambuco-Brasil Semiárido. |
description |
O presente trabalho teve como objetivou realizar um estudo sobre a artropodofauna de serapilheira, com ênfase na riqueza e diversidade de artrópodes dos ambientes de mata ciliar e de caatinga em região semiárida de Pernambuco. O estudo foi realizado no Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), Serra Talhada-PE. As amostragens ocorreram em março e outubro de 2017, utilizando-se o método de quadrado para coleta da serapilheira, posteriormente submetida ao mini-extrator de winkler por 48h, sendo realizada também uma triagem manual, em que os indivíduos foram separados em morfoespécies, armazenados em frascos plásticos devidamente etiquetados e conservados em álcool a 70%. Este inventário faunístico da serapilheira catalogou 1.945 indivíduos para o PEMP distribuídos nos seguintes táxons: Acari (83,60%), Blattodea (3,39%), Coleoptera (3,39%), Araneae (3,35%), Hymenoptera (1,49%), Diplopoda (0,72%), Thysanura (0,46%), Pseudoscorpiones (0,43%), Diptera (0,31%), Hemiptera (0,21%), Opiliones (0,21%), Orthoptera (0,15%), Embioptera (0,10%), Scorpiones (0,10%) e Chilopoda (0,05%). A riqueza de morfoespécies da artropodofauna do PEMP é alta para a mata ciliar, com índice de dominância baixo, expressando alta diversidade para a mata ciliar e média diversidade para a caatinga, com alta equitabilidade. As seguintes variáveis ambientais: umidade relativa, temperatura da serapilheira, altura da serapilheira e o percentual de cobertura do dossel sofrem mudanças significativas conforme as estações do ano e os ambientes de mata ciliar e de caatinga, que possivelmente devem estar regulando a biodiversidade dos artrópodes da serapilheira. Com base no levantamento faunístico, evidencia-se que Acari foi o táxon mais abundante e com dominância alta, o que aumenta a probabilidade de ser escolhido ao acaso nos ambientes de mata ciliar e de caatinga, fato este que caracteriza a comunidade com elevado grau de concentração. Contudo, sugere-se que novas pesquisas com esta temática sejam realizadas, com intuito de ampliar os conhecimentos a respeito da biodiversidade da artropodofauna de serapilheira nos diferentes ecossistemas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-06-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166 |
url |
https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/1166/341 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Cinara Wanderléa Felix Bezerra, Luciana de Matos Andrade info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Cinara Wanderléa Felix Bezerra, Luciana de Matos Andrade |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Reativar Ambiental |
publisher.none.fl_str_mv |
Reativar Ambiental |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Enviromnent ; Vol. 10 No. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto) Revista Brasileña de Medio Ambiente; Vol. 10 Núm. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto) Revista Brasileira de Meio Ambiente; v. 10 n. 2 (2022): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Maio - Agosto) 2595-4431 reponame:Revista Brasileira de Meio Ambiente instname:Editora Reativar Ambiental instacron:REAT |
instname_str |
Editora Reativar Ambiental |
instacron_str |
REAT |
institution |
REAT |
reponame_str |
Revista Brasileira de Meio Ambiente |
collection |
Revista Brasileira de Meio Ambiente |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Meio Ambiente - Editora Reativar Ambiental |
repository.mail.fl_str_mv |
rbrasileirademeioambiente@gmail.com | jadson.freire@revistabrasileirademeioambiente.com |
_version_ |
1838461320716877824 |