Espaços verdes, qualidade do ar e saúde da população: análise espacial das cidades europeias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/64354 |
Resumo: | A presente investigação prende-se com uma das questões mais importantes na atualidade, o estado de saúde da população, sobretudo em ambiente urbano. A estrutura urbana, em especial os espaços verdes urbanos, têm vindo a ser uma potencial solução para problemas ambientais, nomeadamente no combate à poluição atmosférica. Desta forma o presente estudo propõe o desenvolvimento de um modelo de análise exploratória de relações de (inter)dependência, incluindo a componente espacial, tendo em conta um conjunto de indicadores de qualidade do ar, uso do solo, de perfis demográficos e socioeconómicos das cidades europeias. A metodologia que se apresenta pressupõe a aplicação de métodos de análise multivariada ao conjunto de indicadores, agrupados por dimensões, de forma a permitir identificar padrões e relações de interdependência pelas cidades europeias. Posteriormente, com recurso a métodos de regressão linear, nomeadamente de análise estatística espacial, tentou-se identificar uma relação entre a taxa de mortalidade em indivíduos com menos de 65 anos por doenças do sistema respiratório e circulatório (assumida como variável dependente) e os vários contextos espaciais das restantes variáveis independentes em cada cidade. Os resultados alcançados sugerem a existência de uma relação entre os poluentes atmosféricos e a mortalidade prematura, e revelam que o comportamento da área verde urbana por habitante pouco interfere nesta relação. Observando-se padrões territoriais com diferenciações regionais na Europa (entre o Norte/Leste e o Sul e o Centro). A consideração da componente espacial, permitiu investigar as relações geográficas, onde os efeitos de proximidade se apresentam relevantes para representar e compreender variações espaciais entre a incidência da mortalidade prematura e as restantes variáveis explicativas, onde foi destacado o desigual contributo espacial das variáveis, nomeadamente das áreas verdes urbanas por habitante. |
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A presente investigação prende-se com uma das questões mais importantes na atualidade, o estado de saúde da população, sobretudo em ambiente urbano. A estrutura urbana, em especial os espaços verdes urbanos, têm vindo a ser uma potencial solução para problemas ambientais, nomeadamente no combate à poluição atmosférica. Desta forma o presente estudo propõe o desenvolvimento de um modelo de análise exploratória de relações de (inter)dependência, incluindo a componente espacial, tendo em conta um conjunto de indicadores de qualidade do ar, uso do solo, de perfis demográficos e socioeconómicos das cidades europeias. A metodologia que se apresenta pressupõe a aplicação de métodos de análise multivariada ao conjunto de indicadores, agrupados por dimensões, de forma a permitir identificar padrões e relações de interdependência pelas cidades europeias. Posteriormente, com recurso a métodos de regressão linear, nomeadamente de análise estatística espacial, tentou-se identificar uma relação entre a taxa de mortalidade em indivíduos com menos de 65 anos por doenças do sistema respiratório e circulatório (assumida como variável dependente) e os vários contextos espaciais das restantes variáveis independentes em cada cidade. Os resultados alcançados sugerem a existência de uma relação entre os poluentes atmosféricos e a mortalidade prematura, e revelam que o comportamento da área verde urbana por habitante pouco interfere nesta relação. Observando-se padrões territoriais com diferenciações regionais na Europa (entre o Norte/Leste e o Sul e o Centro). A consideração da componente espacial, permitiu investigar as relações geográficas, onde os efeitos de proximidade se apresentam relevantes para representar e compreender variações espaciais entre a incidência da mortalidade prematura e as restantes variáveis explicativas, onde foi destacado o desigual contributo espacial das variáveis, nomeadamente das áreas verdes urbanas por habitante. |
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