Dispneia: vivências do cuidador informal

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Main Author: Ferreira, José Filipe Miranda
Publication Date: 2018
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/7081
Summary: A presente investigação é do tipo descritivo-exploratório, de cariz fenomenológico inserido no paradigma qualitativo e realizado em meio natural, onde se incluíram 14 cuidadores informais de pessoas com dispneia, realizando-se a colheita de dados individualmente, através de um questionário presencial, na visita do doente numa instituição de saúde do Porto. Assim, importa conhecer quais as vivências do cuidador informal de pessoas com dispneia, em contexto domiciliário, visto ser um tema ainda pouco estudado em Portugal, considerando-o primordial para o instruir a cuidar de um doente com dispneia. Dos resultados obtidos o cuidar regista 57,14% na figura do feminino, 42,85% da população da amostra têm mais de 63 anos de idade e 28,56% com idade inferior a 39 anos, sendo 78,57% casados, tendo 28,57% completado o 1º ensino básico e 21,43% completou o 2º ensino básico. A respeito da situação profissional a taxa de 42,86% iguala a situação quer de empregado quer de reformado. No prestar cuidados à pessoa com dispneia os CI´s adjetivam-no, em reconfortante (n=5) e em tristeza (n=4). Assumir o papel de CI teve implicações na vida social (n=9). A família é o apoio no cuidar (n=9), sendo que para os CI´s (n=14) não têm qualquer apoio para além das instituições de saúde. Os CI´s (n=10) não tiveram qualquer ensino formal. Num episódio agudo e súbito de dispneia os CI’s caracterizam a reação, como não tendo reação (n=6), com desespero (n=3) sendo que (n=2) ainda não vivenciaram tal episódio. Como estratégias de coping no alívio da dispneia num episódio agudo a maioria dos CI´s assumem “sentar” (n=7). Nas AVD a gestão de esforço e tempo (n=6) é a estratégia assumida pelos CI´s, para diminuir e/ou evitar períodos agudos de dispneia, sendo que (n=5) assumem “nada” fazerem. Relativamente ao controlo sintomático da dispneia através de medidas não farmacológicas a maioria dos CI´s (n=10) dizem desconhecer.
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