Figuras significativas e suporte familiar na construção de projetos de vida: objetivos de vida e resiliência no acolhimento residencial de jovens
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | https://hdl.handle.net/10348/12520 |
Summary: | O acolhimento residencial (AR) constitui uma das medidas mais frequentes adotadas em Portugal com jovens retirados do seio familiar, constatando um incremento na idade da retirada e na duração da permanência dos jovens (ISS, 2022). A transição para o AR pode estar relacionada com sentimentos de abandono e rejeição, todavia, o ingresso neste contexto pode implicar o estabelecimento de novas relações capazes de favorecer a adaptação dos jovens e contribuir para que os mesmos implementem Projetos de Vida (PV) e desenvolvam competências de tomada de decisão. A qualidade da relação com professores e funcionários da instituição parece ser relevante nos processos decisórios, assim como no desenvolvimento resiliente de jovens em AR. O presente estudo pretende analisar o papel da qualidade da ligação a figuras significativas (professores e funcionários da instituição) na tomada de decisão de jovens em AR, testando o papel mediador da resiliência nessa associação. A amostra compreendeu 145 jovens (61.4% do sexo masculino e 38.6% do sexo feminino), com idades situadas entre os 12 e 23 anos. Para fins de recolha de dados, recorreu-se a um questionário sociodemográfico, assim como a questionários de autorrelato, designadamente: Questionário de Ligação a Figuras Significativas (QLPF); Questionário Reduzido de Autorregulação (QRAR); e Resilience Scale (RS). Os resultados apontam a existência de associações positivas entre a qualidade da ligação a funcionários da instituição e o processo de tomada decisória através da resiliência. A participação familiar no PV dos jovens em AR foi controlada, verificando significância na tomada de decisão. Os resultados serão discutidos à luz da teoria da vinculação e do modelo ecológico de Bronfenbrenner, realçando a relevância do papel das figuras significativas e do desenvolvimento do processo resiliente na tomada de decisão dos jovens. |
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O acolhimento residencial (AR) constitui uma das medidas mais frequentes adotadas em Portugal com jovens retirados do seio familiar, constatando um incremento na idade da retirada e na duração da permanência dos jovens (ISS, 2022). A transição para o AR pode estar relacionada com sentimentos de abandono e rejeição, todavia, o ingresso neste contexto pode implicar o estabelecimento de novas relações capazes de favorecer a adaptação dos jovens e contribuir para que os mesmos implementem Projetos de Vida (PV) e desenvolvam competências de tomada de decisão. A qualidade da relação com professores e funcionários da instituição parece ser relevante nos processos decisórios, assim como no desenvolvimento resiliente de jovens em AR. O presente estudo pretende analisar o papel da qualidade da ligação a figuras significativas (professores e funcionários da instituição) na tomada de decisão de jovens em AR, testando o papel mediador da resiliência nessa associação. A amostra compreendeu 145 jovens (61.4% do sexo masculino e 38.6% do sexo feminino), com idades situadas entre os 12 e 23 anos. Para fins de recolha de dados, recorreu-se a um questionário sociodemográfico, assim como a questionários de autorrelato, designadamente: Questionário de Ligação a Figuras Significativas (QLPF); Questionário Reduzido de Autorregulação (QRAR); e Resilience Scale (RS). Os resultados apontam a existência de associações positivas entre a qualidade da ligação a funcionários da instituição e o processo de tomada decisória através da resiliência. A participação familiar no PV dos jovens em AR foi controlada, verificando significância na tomada de decisão. Os resultados serão discutidos à luz da teoria da vinculação e do modelo ecológico de Bronfenbrenner, realçando a relevância do papel das figuras significativas e do desenvolvimento do processo resiliente na tomada de decisão dos jovens. |
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