Avaliação de riscos psicossociais no Ensino Superior
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/36386 |
Summary: | O presente trabalho tem como objetivo avaliar e identificar os principais riscos psicossociais presentes no Ensino Superior, mais especificamente, na população docente e não docente das cinco escolas que constituem o Instituto Politécnico de Setúbal. A metodologia de avaliação aplicada foi a versão longa do Copenhagen Psychosocial Questionnaire – COPSOQ, a uma amostra de 90 participantes. Na primeira parte do trabalho é feito o enquadramento teórico da temática relativa ao conceito de risco, a crescente preocupação relativamente aos riscos psicossociais, fatores de risco psicossocial e a intervenção nesta área. Para além de ter sido feita a caracterização da instituição de ensino. Na segunda parte é apresentada a metodologia utilizada, bem como a apresentação e caraterização do instrumento utilizado e da amostra. No que respeita aos dados obtidos através da análise das pontuações médias das subescalas do questionário verifica-se que a média da subescala mais pontuada obtém uma pontuação de x = 3,59 na subescala Exigências Cognitivas e de x = 1,29 nos Comportamentos Ofensivos. Por outro lado, através da análise dos tercis verificou-se que as subescalas que evidenciam maior risco são as Exigências Cognitivas, Ritmo de Trabalho, Exigências Emocionais, Influência no Trabalho, Apoio Social de Superiores e Conflito Trabalho/Família. As subescalas que apresentam menor risco são Exigências para esconder as emoções, Possibilidades de desenvolvimento, Transparência no papel desempenhado, Comunidade Social no Trabalho, Significado do Trabalho, Conflito Família/Trabalho, Stress Somático e Comportamentos Ofensivos. Relativamente às variáveis sociodemográficas e profissionais verificaram-se diferenças significativas nas mulheres, nos trabalhadores na faixa etária dos 30 aos 35 anos, nos trabalhadores com nível secundário e licenciatura, os participantes que vivem em união de facto e os que têm um vínculo laboral precário. Por outro lado, as diferenças significativas também se evidenciam nos administrativos e técnicos, nas Escolas ESCE e ESS e nos participantes com mais de 11 anos de antiguidade. Os dados obtidos revelam áreas que evidenciam maior risco psicossocial neste tipo de população o que deve ser analisado com a maior atenção de forma a poder intervir e diminuir o risco. Contudo, é necessário aprofundar o estudo nesta área com um maior número de participantes, de modo a ser representativo da população em questão e através de diferentes instrumentos que possam analisar diferentes dimensões |
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