Mecanismos, diagnóstico laboratorial e tratamento da anemia macrocítica
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/22505 |
Summary: | A anemia é um problema de saúde mundial que afeta tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que dois biliões de pessoas no mundo apresentem anemia, dos quais, cerca de 50% dos casos se devem à anemia considerada como a mais prevalente: anemia por carência nutricional de ferro. A anemia carateriza-se pela diminuição do nível de hemoglobina, que conduz ao compromisso da oxigenação dos tecidos. Pode ser classificada como macrocítica, normocítica ou microcítica, consoante o volume globular médio dos eritrócitos (VGM). As anemias macrocíticas podem ser diferenciadas em megaloblásticas e não megaloblásticas, sendo que as causas subjacentes à anemia divergem em cada categoria. As anemias macrocíticas apresentam um VGM > 100 fL e têm como principal etiologia, deficiências nutricionais, nomeadamente, em vitamina B12 e/ou ácido fólico (vitamina B9), a ingestão de álcool ou de determinados fármacos, hipotiroidismo, reticulocitose ou distúrbios primários na medula óssea (p. ex., síndromes mielodisplásicos ou anemia aplásica). A determinação da causa subjacente à anemia, é essencial para o estabelecimento da terapêutica mais adequada. O diagnóstico da anemia macrocítica assenta, essencialmente, na realização do hemograma e, se necessário, na biópsia ou aspiração medular, assim como, na observação microscópica do esfregaço de sangue periférico. Para determinar a sua etiologia e a terapêutica adequada, é necessária a obtenção de parâmetros adicionais como o doseamento da vitamina B12, ácido fólico sérico e/ou intraeritrocitário, contagem reticulocitária, entre outros. |
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