Técnica de túnel coronalmente avançado modificado em recessões gengivais múltiplas: Enxerto de Tecido Conjuntivo vs Matriz Dérmica Acelular: Revisão sistemática integrativa

• Main Author: Corral Tejedor, Lorena del
• Publication Date: 2024
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4613
• topic: Tunnel technique; Connective tissue graft; Multiple gingival recessions; Acellular dermis

Introdução: A recessão gengival é um achado comum na prática clínica diária. Vários problemas podem estar associados ao deslocamento apical da margem gengival, como a hipersensibilidade dentinária e a estética comprometida, que levam à necessidade de tratamento. Objetivos: Comparar a eficácia de dois tipos de enxertos gengivais, como o enxerto de tecido conjuntivo e a matriz dérmica acelular, com a técnica de tunelização coronalmente avançada modificada em múltiplas recessões gengivais adjacentes RT1, RT2, Classe I, II e III de Miller. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed pelo método PICO. Foram identificados 1463 artigos, dos quais apenas 20 concordaram com os critérios de inclusão estabelecidos. Resultados: Os estudos avaliam diferentes parâmetros clínicos de acordo com o tipo de enxerto utilizado, como a cobertura radicular obtida em termos de terapia e durabilidade do tratamento, bem como na localização das recessões. Discussão: Após a avaliação dos resultados clínicos dos artigos selecionados, é possível afirmar que a técnica de tunelização coronalmente avançada modificada, em combinação com enxerto gengival autólogo ou com matrizes acelulares dérmicas, produz uma melhora estatisticamente significativa nos parâmetros clínicos avaliados. No entanto, podem existir diferenças nos resultados de acordo o tipo de recessão e sua localização. Conclusões: A técnica de tunelização coronalmente avançada modificada, com enxerto de tecido conjuntivo ou matriz acelular dérmica, mostrou ser eficaz no tratamento de RT1, RT2, Classe I, II e III de Miller.