Caracterização das vulnerabilidades e riscos na bacia partilhada do rio Águeda
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Publication Date: | 2014 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.11/2491 |
Summary: | Este trabalho surge no âmbito do projeto POCTEP - Águeda “Caracterización ambiental y análisis de riesgos en cuencas transfronterizas: proyecto piloto en el río Águeda”, com o objetivo de caraterizar e simular diferentes cenários de previsão da qualidade da água no rio Águeda. O trabalho aborda por um lado as águas superficiais tendo-se simulado a qualidade da água ao longo do rio e por outro as águas subterrâneas com avaliação da sua vulnerabilidade. De modo a visualizar o potencial autodepurativo das águas superficiais procedeu-se a modelação da qualidade da água no rio Águeda, tendo sido usado o modelo QUAL2Kw. A amostragem de água ocorreu durante o mês de maio de 2012 e os locais de amostragem situamse ao longo do rio Águeda e dos seus principais afluentes. As análises à água revelaram bom estado de qualidade para os parâmetros biológicos, contudo verificou-se, em alguns pontos elevada concentração de metais, segundo o estipulado no Decreto-Lei 236/98. Segundo a classificação do INAG algumas águas recolhidas foram classificadas como poluídas e extremamente poluídos. Depois do modelo calibrado foram construídos cenários de previsão, pretendendo avaliar, por um lado, a influência de descargas acidentais de poluentes, na avaliação da qualidade da água do rio e, por outro lado, a influência de valores mínimos de caudal, representado um ano extremamente seco. Os dois cenários previstos revelaram que a capacidade autodepuradora, no mês de maio, é mais afetada na presença de caudais mínimos do que por descargas acidentais tópicas, ainda que de grandes dimensões, verificando-se um grande potencial de autodepuração ao longo do rio. Relativamente às águas subterrâneas, a avaliação da vulnerabilidade permitiu a definição de áreas mais ou menos suscetíveis a contaminação por fontes antropogénicas. Essa delimitação é uma ferramenta de apoio importante para a gestão de recursos hídricos e planeamento territorial. No caso em estudo foram implementadas as metodologias DRASTIC, DRASTIC pesticida (vulnerabilidade intrínseca) e Índice de Suscetibilidade (vulnerabilidade extrínseca) de modo a obter mapas de vulnerabilidade para a bacia hidrográfica do rio Águeda. Os resultados obtidos nas duas primeiras representações: DRASTIC, DRASTIC pesticida, é semelhante relativamente à definição de áreas de vulnerabilidade, sendo percetível a existência de 3 zonas distintas na bacia em estudo: Alto Águeda, planície de Ciudad Rodrigo e as arribas do Águeda. A diferença que se observa entre os dois mapas é a variação da classificação da vulnerabilidade. Enquanto no DRASTIC a zona do alto Águeda e das arribas tem uma classificação baixa e a planície de Ciudad Rodrigo intermédio, no DRASTIC pesticida a classificação da vulnerabilidade passa para intermédia no alto Águeda e arribas e elevada na planície de Ciudad Rodrigo. No mapa relativo ao índice de suscetibilidade as classificações da vulnerabilidade diferem das obtidas no DRASTIC e DRASTIC pesticida, estando diretamente ligadas ao tipo de ocupação do solo existente. Essa classificação é de extremamente baixa a baixa no alto Águeda e nas arribas, sendo moderada a alta na planície de Cidade Rodrigo. Neste mapa a classificação elevada restringe-se principalmente a área urbana de cidade rodrigo. |
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