Vivências e oportunidades de aprendizagem no espaço exterior em educação pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico
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| Publication Date: | 2024 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10773/43626 |
Summary: | Este relatório enquadra-se no âmbito das Unidades Curriculares Prática Pedagógica Supervisionada e Seminário de Orientação Educacional e debruçase sobre vivências e oportunidades de aprendizagem observadas no espaço exterior nos contextos de estágio em Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo procurou: observar, identificar e analisar as propostas e potencialidades existentes, no que diz respeito a espaços exteriores, em ambos os contextos de estágio; implementar estratégias pedagógicas utilizando o exterior como espaço de aprendizagem; analisar o comportamento e interações das crianças nestes espaços; e conhecer a opinião das crianças sobre o trabalho realizado no espaço exterior (1.º CEB). No enquadramento teórico faz-se um balanço da evolução do papel do espaço exterior nos contextos educativos, aborda-se o movimento Forest School e os diferentes papéis do adulto nos modelos outdoor e descrevem-se potencialidades do espaço exterior para o brincar e desenvolvimento das crianças. Encerra-se o enquadramento teórico focando indicadores de qualidade processuais, como o bem-estar e implicação das crianças, para a análise da qualidade dos contextos educativos. O estudo recorreu a diversas formas de recolha e análise de dados, tais como: observação e registos em notas de campo, questionário feito às crianças do 1.º CEB, avaliação dos níveis de bem-estar e implicação das crianças, recorrendo às escalas de implicação e bem-estar, propostas no Sistema de Acompanhamento de Crianças. Os resultados mostraram que, na EPE, no ambiente exterior, aumentaram os níveis de bem-estar e implicação de 15 das 25 crianças, sendo de destacar os casos de duas crianças com necessidades especiais (um caso de dificuldades linguísticas e outro com perturbações do espectro do autismo) que, claramente, pareceram beneficiar muito das experiências no espaço exterior. O exterior parece oferecer mais liberdade e estímulos sensoriais diversos, promovendo mais interações espontâneas e autonomia. No 1.º CEB, apesar de duas crianças preferirem o ambiente interior, a maioria das crianças apresentou altos níveis de bem-estar e implicação no exterior. A nossa análise parece reforçar a importância de práticas pedagógicas flexíveis que integrem o espaço exterior no processo pedagógico, enriquecendo a aprendizagem. Conclui-se que o espaço exterior pode tornar a aprendizagem mais dinâmica, motivadora e significativa, embora o seu uso possa ser limitado por fatores como o clima, a extensão do programa e objetivos escolares. |
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Vivências e oportunidades de aprendizagem no espaço exterior em educação pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino BásicoEspaço exteriorAprendizagemEducação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básicoEste relatório enquadra-se no âmbito das Unidades Curriculares Prática Pedagógica Supervisionada e Seminário de Orientação Educacional e debruçase sobre vivências e oportunidades de aprendizagem observadas no espaço exterior nos contextos de estágio em Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo procurou: observar, identificar e analisar as propostas e potencialidades existentes, no que diz respeito a espaços exteriores, em ambos os contextos de estágio; implementar estratégias pedagógicas utilizando o exterior como espaço de aprendizagem; analisar o comportamento e interações das crianças nestes espaços; e conhecer a opinião das crianças sobre o trabalho realizado no espaço exterior (1.º CEB). No enquadramento teórico faz-se um balanço da evolução do papel do espaço exterior nos contextos educativos, aborda-se o movimento Forest School e os diferentes papéis do adulto nos modelos outdoor e descrevem-se potencialidades do espaço exterior para o brincar e desenvolvimento das crianças. Encerra-se o enquadramento teórico focando indicadores de qualidade processuais, como o bem-estar e implicação das crianças, para a análise da qualidade dos contextos educativos. O estudo recorreu a diversas formas de recolha e análise de dados, tais como: observação e registos em notas de campo, questionário feito às crianças do 1.º CEB, avaliação dos níveis de bem-estar e implicação das crianças, recorrendo às escalas de implicação e bem-estar, propostas no Sistema de Acompanhamento de Crianças. Os resultados mostraram que, na EPE, no ambiente exterior, aumentaram os níveis de bem-estar e implicação de 15 das 25 crianças, sendo de destacar os casos de duas crianças com necessidades especiais (um caso de dificuldades linguísticas e outro com perturbações do espectro do autismo) que, claramente, pareceram beneficiar muito das experiências no espaço exterior. O exterior parece oferecer mais liberdade e estímulos sensoriais diversos, promovendo mais interações espontâneas e autonomia. No 1.º CEB, apesar de duas crianças preferirem o ambiente interior, a maioria das crianças apresentou altos níveis de bem-estar e implicação no exterior. A nossa análise parece reforçar a importância de práticas pedagógicas flexíveis que integrem o espaço exterior no processo pedagógico, enriquecendo a aprendizagem. Conclui-se que o espaço exterior pode tornar a aprendizagem mais dinâmica, motivadora e significativa, embora o seu uso possa ser limitado por fatores como o clima, a extensão do programa e objetivos escolares.This report is part of the Supervised Pedagogical Practice and Educational Orientation Seminar curricular units and focuses on the experiences and learning opportunities observed outdoors in the Pre-School and Primary School internship contexts. The study sought to: observe, identify and analyse the existing proposals and potentialities of outdoor spaces in both internship contexts; implement pedagogical strategies using the outdoors as a learning space; analyse the children's behaviour and interactions in these spaces; and find out the children's opinion of the work done in outdoor spaces (Primary School). The theoretical framework takes stock of the evolution of the role of outdoor space in educational contexts, discusses the Forest School movement and the different roles of adults in outdoor models, and describes the potential of outdoor space for children's play and development. The theoretical framework closes by focusing on procedural quality indicators, such as children's well-being and involvement, for analysing the quality of educational settings. The study used different ways of collecting and analysing data, such as: observation and records in field notes, a questionnaire given to the primary school students, and an assessment of the children's levels of well-being and involvement, using the involvement and well-being scales proposed in the Child Monitoring System. The results showed that 15 out of 25 children's levels of wellbeing and involvement increased in the outdoor environment at Pre-School Education. On a particular note there were two children with special needs (one with language difficulties and the other with autism spectrum disorders), who clearly seemed to benefit greatly from outdoor experiences. The outdoors seems to offer more freedom and diverse sensory stimuli, promoting more spontaneous interactions and autonomy. In primary school, although two children preferred the indoor environment, the majority of children showed high levels of well-being and involvement outdoors. Our analysis seems to reinforce the importance of flexible pedagogical practices that integrate the outdoors into the pedagogical process, enriching learning. We conclude that the outdoors can make learning more dynamic, motivating and meaningful, although its use can be limited by factors such as the climate, the length of the programme and school objectives.2025-01-22T08:10:25Z2024-11-22T00:00:00Z2024-11-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/43626porPinho, Salomé de Loureiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-01-27T01:51:03Zoai:ria.ua.pt:10773/43626Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T19:41:51.350043Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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