Intervenções de Enfermagem não Farmacológicas no Controlo da Dor na Pessoa Adulta no Serviço de Urgência
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Publication Date: | 2024 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/53285 |
Summary: | Introdução: A dor é uma experiência multidimensional desagradável que contêm uma componente sensorial e emocional e está associada a potencial a lesão tecidual ou mesmo à lesão concreta. É uma experiência pessoal, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais, destacando-se pela sua subjetividade e pela ausência de marcadores biológicos que a quantifiquem, sendo o principal motivo pela procura de cuidados de saúde na população geral. Objetivo: Mapear as intervenções de enfermagem não farmacológicas que controlam a dor na pessoa adulta no serviço de urgência hospitalar. Método revisão: Scoping review de acordo com os critérios de elegibilidade do Joanna Briggs Institute: população (estudos que envolvam a pessoa adulta), conceito (estudos que se foquem em intervenções não farmacológicas de enfermagem na gestão da dor) e contexto (estudos desenvolvidos no serviço de urgência). A pesquisa foi realizada nas bases de dados CINAHL (via EBSCO) e na MEDLINE (via PUBMED), COCHRANE, Scielo, LILACS. A literatura cinzenta foi acedida no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal. Foram incluídos estudos publicados em português, inglês e espanhol, sem limitação temporal. Resultados: O corpus de análise da Scoping review foi de seis artigos, os quais, cumpriam os critérios de elegibilidade propostos. Foram mapeadas as seguintes intervenções de enfermagem não farmacológicas: estimulação cutânea, repouso/imobilização, aplicação de ligadura, elevação, tratamento da lesão, aplicação de calor/frio, promoção de ambiente físico adequado, uso das técnicas de distração, imaginação guiada e relaxamento, ajuste do posicionamento e medidas simples de conforto e toque terapêutico. Conclusão: Embora os enfermeiros implementem maioritariamente intervenções farmacológicas para controlar a dor na pessoa no SU, os resultados permitem concluir que é possível implementar intervenções de enfermagem não farmacológicas e que estas, circunscritas ao domínio autónomo do exercício profissional do enfermeiro, devem ser implementadas em associação às farmacológicas. E ainda, a necessidade de uma correta e rigorosa avaliação da dor, com valorização da sua dimensão subjetiva, e de um investimento sistemático na área da formação sobre a dor. |
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