Da articulação curricular às perspetivas dos estudantes

• Main Author: Aguiar, Ana Raquel
• Publication Date: 2021
• Other Authors: Fernandes, Fátima
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/20.500.11960/3205
• topic: Articulação curricular; Interdisciplinaridade; Formação inicial de professores; Prática colaborativa docente; Representações dos estudantes

O presente texto é resultado de uma experiência realizada com alunos do 3.º ano da Licenciatura em Educação Básica de uma Escola Superior de Educação de um Instituto Politécnico do Norte de Portugal, no segundo semestre do ano letivo de 2019/2020. Nesse período, realizou-se a Articulação Curricular entre duas unidades curriculares: uma do âmbito das Didáticas, mais concretamente a Didática do Português, e outra com características de estágio – Iniciação à Prática Profissional 3. Foi feita pesquisa sobre os fundamentos da Articulação Curricular e as suas implicações no processo de ensino e aprendizagem, em geral, e sobre as recomendações das políticas educativas em vigor em Portugal. Trata-se de uma primeira experiência nesta unidade curricular, tanto para os estudantes como para os docentes, apresentando, por isso, um caráter exploratório. Os resultados finais revelam que a Articulação Curricular é vista de forma muito positiva pelos estudantes, que destacam a mais valia da realização de tarefas, de momentos avaliativos e reflexivos comuns. Consideram, ainda, ter mobilizado conhecimentos, capacidades e competências relevantes para as duas unidades curriculares. Salientam, igualmente, a utilização de determinados recursos que, construídos no âmbito de uma unidade curricular, são (re)adaptados à luz da outra, o que possibilita processos de reorganização constantes, tão significativos para futuros profissionais da educação. Do mesmo modo, apontam o desenvolvimento de aprendizagens significativas e que contribuem para a construção de saberes que reconhecem como fundamentais. Além disso, consideram a articulação desejável, por lhes permitir experienciar situações modelares que podem ser mobilizadas para as suas práticas futuras.