Decisão de endividamento no setor da fabricação do calçado : análise das empresas sem dívida e com reduzida dívida
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/23592 |
Summary: | Este trabalho analisa o facto de muitas empresas deterem um peso de endividamento inferior ao que seria expectável, de acordo com os alguns modelos financeiros da literatura sobre estrutura de capital (Minton e Wruck, 1991; Strebulaev e Yang, 2007) e, portanto, pretende-se encontrar confirmação empírica para o caso das empresas Portuguesas não cotadas do setor da fabricação do calçado, para o período de 2006 a 2015. Neste contexto, são essencialmente dois modelos teóricos explicativos da estrutura de capital: o modelo do trade-off, que identifica as vantagens e desvantagens marginais do recurso ao endividamento como determinantes da estrutura de capital, e o modelo da pecking order, que considera que as decisões de financiamento são tomadas de forma incremental sem referência ao stock inicial de capital. Por outro lado, é feita a distinção e comparação entre as empresas sem endividamento, que neste trabalho se considera que são empresas que detêm entre 0% e 1% de dívida financeira (Zero Leverage Firms), empresas com pouco endividamento, empresas que em média se encontram abaixo dos 10% de dívida financeira (Low Leverage Firms), e as restantes empresas, com endividamento médio acima dos 20%. Os factores considerados como determinantes da escolha das empresas entre dívida e capital próprio, foram a dimensão, a tangibilidade, a rendibilidade, o crescimento, os benefícios fiscais não financeiros, o risco e a taxa efetiva de imposto (Titman e Wessels, 1988; Rajan e Zingales, 1995). Os resultados obtidos sugerem que as zero leverage firms e as low leverage firms baseiam as decisões de endividamento nas variáveis explicativas tangibilidade e rendibilidade. De referir ainda que a teoria do trade-off parece ser mais consistente para explicar o endividamento das empresas do sector de fabricação do calçado português. |
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