NEE: inclusão e relação escola-família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Regina Cláudia Dinis
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/2935
Resumo: O movimento Inclusivo tem origem de forma lenta nos anos 60. Em 1994, a aceitação da Declaração de Salamanca é um marco decisivo, operando uma grande mudança nas mentalidades e nos sistemas. Neste documento afirma-se o direito de todos os alunos à frequência da escola regular. Desde então, a Inclusão e os seus intervenientes têm motivado diversas investigações. O presente estudo foi conduzido com o objectivo de conhecer as representações das Educadoras de Infância face à Inclusão e à relação da escola- famílias das crianças com NEE. Para o efeito, foram realizadas entrevistas a 21 Educadoras com formações, idades e tempos de serviço distintos. Todas as entrevistadas tinham, pelo menos, 5 anos de serviço e experiências de Inclusão de crianças com NEE nos seus grupos. Apesar da legislação nacional prever a Inclusão, a maioria das Educadoras entrevistadas é desfavorável a esta prática, justificando a sua posição com insuficiências na sua formação e a dificuldade de acesso a recursos materiais e humanos. Para colmatar estas necessidades, as profissionais solicitam ajuda a colegas que recebem mais apoios, através da troca de experiências e de informações que consideram úteis. Outro resultado inquietante deste estudo revela que as famílias das crianças com NEE, não são envolvidas no processo educativo. Os pais possuem um papel passivo, sendo convidados a participar, apenas, como receptores de informação e não consultados nas decisões. É a escola que define as estratégias de intervenção e as rotinas da criança, sem considerar as necessidades e rotinas das famílias das crianças com NEE. No entanto, as Educadoras são quase unânimes em afirmar a importância do trabalho continuado entre a escola e a casa. Com efeito, as entrevistadas ressalvam que, o envolvimento das famílias as motiva e influência positivamente o seu trabalho junto da criança com NEE.
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