Interação medicamento - preparação à base de plantas medicinais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/6047 |
Resumo: | As plantas medicinais desde há séculos que têm sido utilizadas numa diversidade de patologias, tendo ganho uma acrescida popularidade nos últimos anos e, particularmente nos países mais desenvolvidos (1,2,3). É opinião corrente que os produtos à base de plantas são seguros como consequência das características naturais dos mesmos. Contudo, esta é uma simplificação que pode ser perigosa, pois diversos efeitos adversos relacionados com a sua utilização têm sido descritos, incluindo efeitos adversos causados por interações com fármacos (4). Esta interação ganha relevância com fármacos que têm uma janela terapêutica mais estreita, como é o caso da varfarina e da digoxina (5). As plantas medicinais apresentam uma mistura de mais do que um constituinte ativo, e atendendo a este facto, esta combinação de diversas substâncias aumenta exponencialmente a possibilidade de interações farmacocinéticas e/ou farmacodinâmicas com fármacos (1,4). Muitos doentes tomam os medicamentos receitados pelos seus médicos e ao mesmo tempo consomem medicamentos à base de plantas ou preparados à base de plantas. Na maioria dos casos ocultam este facto ao médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde (3). Todavia as interações entre fármacos e plantas medicinais são um fenómeno que, sendo frequentemente esquecido pelos profissionais de saúde, merecem uma atenta reflexão na avaliação da eficácia da terapêutica medicamentosa. Com a realização desta monografia pretende-se fazer uma revisão bibliográfica das interações entre fármacos e as principais preparações à base de plantas medicinais mais utilizadas em Portugal, nomeadamente o alho, cardo mariano, equinácea, ginkgo biloba, ginseng, hipericão e valeriana (6). |
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