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Functionality and Rehabilitation after Stroke

Bibliographic Details
Main Author: Lourenço, Maria Luis Cerveira
Publication Date: 2024
Format: Master thesis
Language: eng
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://hdl.handle.net/10316/115972
Summary: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Functionality and Rehabilitation after StrokeFuncionalidade e Reabilitação após AVCReabilitaçãoDestino à AltaFuncionalidadeDuração de InternamentoStrokeRehabilitationDischarge DestinationFunctionalityLength of StayAVCTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaBackground: Stroke is a significant health issue that leads to various consequences and is a major cause of death in developed countries, including Portugal. Despite advances in stroke care that have improved survival rates, stroke continues to cause suffering and disabilities that impact the quality of life of survivors, their families, and caregivers. The increasing global burden of stroke highlights the need for effective management strategies to provide timely, effective, and better care, particularly in rehabilitation.Objectives: To evaluate the association between patients' functional status at discharge and discharge destination, the need for rehabilitation both during and after hospitalization, and the impact of length of stay (LOS) in acute care. Furthermore, we aimed to assess adherence to the Portuguese Normative for post-stroke rehabilitation. Material and Methods: This retrospective analysis included stroke patients aged ≥ 18 years who were hospitalized between January 1, 2024, and February 29, 2024, at Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, and who underwent Barthel Index (BI) assessment at discharge. We excluded patients with transient ischemic attacks, those who died during hospitalization, who refused to participate, or those who were transferred to other facilities within 48 hours of admission. The data collected included demographic details, stroke characteristics, and outcomes relative to the discharge destination and rehabilitation. Statistical analysis was performed using Chi-Square and T-Fisher tests. Results: Among 122 stroke patients, 51.6% were female and 48.4% were male, with a median age of 78 years. Ischemic stroke was predominant (86.1%), followed by hemorrhagic stroke (13.1%) and cerebral venous thrombosis (0.8%). The median LOS was 13 days. Most of the patients were evaluated by a physiatrist during acute care; 45.9% received rehabilitation in the ward and 52.38% in the hospital’s rehabilitation department. BI scores indicated a predominance of mild strokes (41.0%), followed by severe (37.7%) and moderate strokes (21.3%). Most patients were discharged home (50%) and to continuing care units (36%). The remaining patients were discharged to familiar residence or long-term care facilities (6.6%) and rehabilitation center (3.3%). Conclusions: Upon discharge, mild stroke was significantly associated with rehabilitation delivered in the ward by the rehabilitation nursing staff, whereas moderate stroke was associated with the rehabilitation program offered by the hospital’s rehabilitation department. Additionally, patients with mild stroke were more likely to be discharged home, whereas those with severe stroke were more often discharged to continuing care units. In terms of LOS, shorter hospitalizations were observed among patients with mild stroke, whereas patients with severe stroke tended to have longer stays.Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um importante problema de saúde com várias consequências e constitui uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos, incluindo Portugal. Apesar dos avanços no tratamento do AVC, com melhoria das taxas de sobrevivência, este continua a causar sofrimento e incapacidades que afetam a qualidade de vida dos sobreviventes, das suas famílias e dos prestadores de cuidados de saúde. A importância global do AVC realça a necessidade de estratégias de gestão eficazes para proporcionar cuidados atempados, efetivos e de melhor qualidade, particularmente na reabilitação.Objetivos: Avaliar a associação entre o estado funcional dos doentes no momento da alta e o destino após alta, a necessidade de reabilitação durante e após o internamento e o impacto do tempo de hospitalização. Pretendeu-se ainda avaliar a adesão à Norma Portuguesa (Nº 054/2011) para a reabilitação pós-AVC. Material e Métodos: Esta análise retrospetiva incluiu doentes com AVC com idade ≥ 18 anos que foram internados entre 1 de janeiro de 2024 e 29 de fevereiro de 2024, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e que realizaram avaliação do Índice de Barthel (IB) no momento da alta. Foram excluídos os doentes com Acidente Isquémico Transitório, os que faleceram durante o internamento, os que se recusaram a participar ou os que foram transferidos para outras unidades nas 48 horas seguintes à admissão. Os dados recolhidos incluíram dados demográficos, características do AVC e resultados relativos ao destino à alta e à reabilitação. A análise estatística foi efetuada através dos testes Qui-Quadrado e T-Fisher. Resultados: Dos 122 doentes com AVC, 51,6% eram do sexo feminino e 48,4% do sexo masculino, com uma mediana de idade de 78 anos. O AVC isquémico foi predominante (86,1%), seguido do hemorrágico (13,1%) e da trombose venosa cerebral (0,8%). A mediana do tempo de internamento foi de 13 dias. A maioria dos doentes foi avaliada por um fisiatra durante o internamento; 45,9% receberam reabilitação na enfermaria e 52,38% no serviço de Medicina Física e Reabilitação (MFR) do hospital. As pontuações do IB indicaram uma predominância de AVC ligeiro (41,0%), seguido de AVC grave (37,7%) e moderado (21,3%). A maioria dos doentes teve alta para o domicílio (50%) e para unidades de cuidados continuados (36%). Os restantes doentes tiveram alta para residência familiar ou para lar (6,6%) e centro de reabilitação (3,3%).Conclusões: O AVC ligeiro teve associação significativa com a reabilitação realizada na enfermaria pela equipa de enfermagem de reabilitação, enquanto o AVC moderado teve associação com o programa de reabilitação oferecido pelo serviço de MFR do hospital. Além disso, os doentes com AVC ligeiro tinham maior probabilidade de ter alta para casa, enquanto os doentes com AVC grave tinham mais frequentemente alta para unidades de cuidados continuados. Relativamente ao tempo de internamento, observou-se internamentos mais curtos nos doentes com AVC ligeiro, ao passo que os doentes com AVC grave tendiam a ter internamentos mais longos.2024-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://hdl.handle.net/10316/115972https://hdl.handle.net/10316/115972TID:203674480engLourenço, Maria Luis Cerveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-08-06T22:22:59Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/115972Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:09:25.615808Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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