The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions
| Main Author: | |
|---|---|
| Publication Date: | 2023 |
| Language: | eng |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10451/59378 |
Summary: | O discurso avaliativo está largamente presente em interacções humanas. É uma parte vital das nossas interacções. O nosso discurso contém uma imensidão de asserções avaliativas. Avaliamos pessoas, acções, comida, entretenimento, arte… As teorias semânticas sobre termos avaliativos propõem-se, entre demais fins, a fornecer uma imagem clara acerca de sob que condições asserções avaliativas são (in)correctas. Tais teorias são motivadas pelo comportamento linguístico de termos avaliativos e fenómenos relacionados com o uso dos mesmos. Focar-me-ei em dois desses fenómenos: desacordo e retractação. A respeito do desacordo, alguns filósofos levam a sério a intuição de que desacordos avaliativos podem ser irrepreensíveis—i.e. desacordos nos quais nenhum dos envolvidos comete uma falha por manter a sua posição apesar do desacordo—e argumentam que uma teoria semântica apropriada deve levar em conta essa possibilidade. A respeito de retractação, alguns filósofos consideram que retractações de asserções avaliativas são obrigatórias quando aferidas como não sendo verdadeiras, mesmo que tal asserção, tal como foi usado e inicialmente aferida, seja correcta e não tenha violado qualquer norma. Aqui o meu fito é examinar se há razões para uma explicação semântica nãouniforme a respeito destes dois fenómenos, desacordo e retractação avaliativos. Argumento que há ,mostrando que ambos não se comportam uniformemente independentemente da área de discurso avaliativo de que estejamos a falar. Comparo discurso sobre questões de gosto pessoal e discurso moral para ilustrar esse comportamento não-uniforme. Este resultado debilita a suposição que permeia o debate sobre avaliativos, de que, independentemente da área de discurso avaliativo, é expectável que uma teoria semântica explique adequadamente os fenómenos em causa. |
| id |
RCAP_f06a3035a0c76c1c39c8030e89b6b7a1 |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:repositorio.ulisboa.pt:10451/59378 |
| network_acronym_str |
RCAP |
| network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
| spelling |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractionsDomínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoO discurso avaliativo está largamente presente em interacções humanas. É uma parte vital das nossas interacções. O nosso discurso contém uma imensidão de asserções avaliativas. Avaliamos pessoas, acções, comida, entretenimento, arte… As teorias semânticas sobre termos avaliativos propõem-se, entre demais fins, a fornecer uma imagem clara acerca de sob que condições asserções avaliativas são (in)correctas. Tais teorias são motivadas pelo comportamento linguístico de termos avaliativos e fenómenos relacionados com o uso dos mesmos. Focar-me-ei em dois desses fenómenos: desacordo e retractação. A respeito do desacordo, alguns filósofos levam a sério a intuição de que desacordos avaliativos podem ser irrepreensíveis—i.e. desacordos nos quais nenhum dos envolvidos comete uma falha por manter a sua posição apesar do desacordo—e argumentam que uma teoria semântica apropriada deve levar em conta essa possibilidade. A respeito de retractação, alguns filósofos consideram que retractações de asserções avaliativas são obrigatórias quando aferidas como não sendo verdadeiras, mesmo que tal asserção, tal como foi usado e inicialmente aferida, seja correcta e não tenha violado qualquer norma. Aqui o meu fito é examinar se há razões para uma explicação semântica nãouniforme a respeito destes dois fenómenos, desacordo e retractação avaliativos. Argumento que há ,mostrando que ambos não se comportam uniformemente independentemente da área de discurso avaliativo de que estejamos a falar. Comparo discurso sobre questões de gosto pessoal e discurso moral para ilustrar esse comportamento não-uniforme. Este resultado debilita a suposição que permeia o debate sobre avaliativos, de que, independentemente da área de discurso avaliativo, é expectável que uma teoria semântica explique adequadamente os fenómenos em causa.Value talk is pervasive in human interactions. Our discourse is filled with evaluative claims. We evaluate persons, actions, food, entertainment, art… Semantic theories about evaluative terms aim to give us, among other things, a clear picture on under which conditions evaluative claims are (in)accurate. Those theories are motivated by the linguistic behaviour of those terms and related phenomena. I focus on two of those phenomena: disagreement and retraction. Regarding disagreement, some theorists take the intuition that evaluative disagreement can be faultless—i.e. where neither party involved in the disagreement is at fault—seriously, and argue that a proper semantic view on evaluative terms needs to account for such a possibility. Regarding retraction, some theorists consider that agents are obliged to take back an evaluative assertion when the asserted content is assessed as not true, even when their assertion, as was used and initially assessed, was accurate and did not violate any norm. Here my aim is to assess whether there is a case to be made for a non-uniform semantic account regarding these two phenomena. I argue that there is, by showing that both, evaluative disagreements and retractions, do not behave uniformly across different areas of evaluative discourse. I compare discourse on matters of personal taste and moral discourse to illustrate this. These findings undermine the assumption—ubiquitous in the debate—that, regardless the area of evaluative discourse, a single semantic view will account for the disagreement and retraction phenomena.Graça, Maria Adriana Sequeira da SilvaMarques, Maria Teresa Matos FerreiraRepositório da Universidade de LisboaSantos, Diogo Ferreira Codinha dos2023-09-19T15:20:01Z2023-06-122023-01-052023-06-12T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/59378TID:101745184enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-17T15:01:25Zoai:repositorio.ulisboa.pt:10451/59378Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T03:31:50.400682Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
| dc.title.none.fl_str_mv |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| title |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| spellingShingle |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions Santos, Diogo Ferreira Codinha dos Domínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e Religião |
| title_short |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| title_full |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| title_fullStr |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| title_full_unstemmed |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| title_sort |
The case for a non-uniform account of evaluative disagreements and retractions |
| author |
Santos, Diogo Ferreira Codinha dos |
| author_facet |
Santos, Diogo Ferreira Codinha dos |
| author_role |
author |
| dc.contributor.none.fl_str_mv |
Graça, Maria Adriana Sequeira da Silva Marques, Maria Teresa Matos Ferreira Repositório da Universidade de Lisboa |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Diogo Ferreira Codinha dos |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
Domínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e Religião |
| topic |
Domínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e Religião |
| description |
O discurso avaliativo está largamente presente em interacções humanas. É uma parte vital das nossas interacções. O nosso discurso contém uma imensidão de asserções avaliativas. Avaliamos pessoas, acções, comida, entretenimento, arte… As teorias semânticas sobre termos avaliativos propõem-se, entre demais fins, a fornecer uma imagem clara acerca de sob que condições asserções avaliativas são (in)correctas. Tais teorias são motivadas pelo comportamento linguístico de termos avaliativos e fenómenos relacionados com o uso dos mesmos. Focar-me-ei em dois desses fenómenos: desacordo e retractação. A respeito do desacordo, alguns filósofos levam a sério a intuição de que desacordos avaliativos podem ser irrepreensíveis—i.e. desacordos nos quais nenhum dos envolvidos comete uma falha por manter a sua posição apesar do desacordo—e argumentam que uma teoria semântica apropriada deve levar em conta essa possibilidade. A respeito de retractação, alguns filósofos consideram que retractações de asserções avaliativas são obrigatórias quando aferidas como não sendo verdadeiras, mesmo que tal asserção, tal como foi usado e inicialmente aferida, seja correcta e não tenha violado qualquer norma. Aqui o meu fito é examinar se há razões para uma explicação semântica nãouniforme a respeito destes dois fenómenos, desacordo e retractação avaliativos. Argumento que há ,mostrando que ambos não se comportam uniformemente independentemente da área de discurso avaliativo de que estejamos a falar. Comparo discurso sobre questões de gosto pessoal e discurso moral para ilustrar esse comportamento não-uniforme. Este resultado debilita a suposição que permeia o debate sobre avaliativos, de que, independentemente da área de discurso avaliativo, é expectável que uma teoria semântica explique adequadamente os fenómenos em causa. |
| publishDate |
2023 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2023-09-19T15:20:01Z 2023-06-12 2023-01-05 2023-06-12T00:00:00Z |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
doctoral thesis |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/59378 TID:101745184 |
| url |
http://hdl.handle.net/10451/59378 |
| identifier_str_mv |
TID:101745184 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
| language |
eng |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
| dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
| instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
| instacron_str |
RCAAP |
| institution |
RCAAP |
| reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
| repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
| _version_ |
1833601733453938688 |