Adaptação da estação de caminhos-de-ferro de Friestas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Carlos Filipe
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8761
Resumo: A linha ferroviária Valença-Monção foi construída em 1906 para fazer face à crescente necessidade do transporte de mercadorias agrícolas e de passageiros. No entanto, a queda da produção agrícola, o aumento de transportes privados bem como a oferta de transportes públicos alternativos levou ao seu encerramento em 1989. Com a desativação da linha deu-se o desuso e o posterior abandono das estações ferroviárias. Em 2004, a linha ferroviária acabou por ser requalificada e convertida numa ecopista (ecopista do Rio Minho), mas as estações associadas à linha não foram intervencionadas. Assim, desde o encerramento da linha este património encontra-se devoluto, como é exemplo a estação de Friestas, em Valença. No presente estudo foram analisados três estudos de caso nos quais as estação de caminhos de ferro foram convertidas em equipamentos de apoio às carências das ecopistas. Os estudos de caso selecionados foram a estação de Figueiró, em Viseu, a estação de Benifallet, em Tarragona e a estação de Zaframagón, em Olvera. Estes três exemplos fornecem material para identificar variáveis a ter em conta na intervenção do património ferroviário adaptado a equipamento de apoio a ecopistas em geral, e de forma mais particular na reconversão da obsoleta estação de Friestas, no contexto da ecopista do Rio Minho. Os objetivos deste estudo são identificar variáveis a ter em conta na intervenção do património ferroviário adaptado a equipamento de apoio a ecopistas e definir um programa que articule equipamentos de apoio à ecopista Valença-Monção com a estação de caminhos de ferro de Friestas. A análise comparativa dos três estudos de caso sistematiza os indicadores identificados em três grupos: a adequação do programa ao local, a revitalização do uso do edifício e a adequação da adaptação segundo as cartas internacionais. A metodologia da investigação fundamenta-se na análise documental das medidas executadas nos estudos de caso para converter equipamentos abandonados. Pretende-se com esta primeira abordagem identificar as intervenções realizadas no património ferroviário, apoiada com uma análise documental e gráfica dos planos das estações. Foram também realizadas entrevistas aos funcionários dos equipamentos, para perceber se a utilidade dada ao equipamento é a mais adequada às necessidades da ecopista. Mais ainda, a realização de entrevistas aos utilizadores da ecopista do Rio Minho permitiu identificar quais as principais necessidades que esta ecopista apresenta. O estudo demostra a pertinência da investigação da temática da reconversão de equipamentos e concretiza-se num projeto aplicado ao património ferroviário abandonado, fazendo com que o equipamento, após ter perdido a sua função ganhe uma nova utilidade de apoio à ecopista do Rio Minho.
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