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RISCOS OCUPACIONAIS ASSOCIADOS AO USO DE APARELHOS AURICULARES

Bibliographic Details
Main Author: Santos,M
Publication Date: 2024
Other Authors: Almeida,A, Chagas,D, Lopes,C
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532024000100310
Summary: RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos: O uso deste equipamento é cada vez mais frequente em diversos setores profissionais e por períodos mais prolongados, quer dentro de um turno de trabalho, quer ao longo da vida. Assim, a interação destes com a saúde dos trabalhadores fica cada vez mais relevante, surgindo a necessidade de pesquisar o que se tem descrito sobre este tema. Esta revisão pretende resumir o que de mais pertinente se publicou, de forma que os profissionais das equipas de Saúde e Segurança tenham mais ferramentas para orientar o assunto e para que os próprios trabalhadores percebam melhor o que poderá estar em causa e estejam mais recetivos a medidas de proteção eventualmente propostas. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: O choque acústico pode ser secundário a um ruido intenso e inesperado e a sua prevalência pode variar entre 13 a 22%; contudo, trata-se de um conceito complexo e controverso. Carateriza-se eventualmente por otalgia, zumbido, vertigem, sensação de queimadura próxima ao ouvido e ansiedade. Os choques acústicos podem causar trauma coclear. O uso de Headsets não parece causar mais fadiga que ruido com outras origens, desde que com a mesma intensidade. A maioria dos operadores de Call Center trabalha em espaço aberto, com colegas, o que potencia a exposição ao ruído. Quanto mais elevado este for, mais alto é colocado o som do equipamento, para conseguir ouvir a chamada. A suscetibilidade à perda de audição apresenta variabilidade individual e interação com algumas comorbidades (como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia); bem como sexo e idade. A maioria dos operadores de Call Center ouve bem; apesar de mencionarem dificuldade em perceber as palavras com o ruído ambiente e zumbido. Discussão e Conclusões: Ainda que seja bastante frequente estes trabalhadores referirem, durante as consultas de Medicina do Trabalho, queixas que associam ao ruido global (com destaque pelo produzido pelos Headsets); na realidade, a bibliografia sobre o tema é escassa e pouco robusta. Ainda assim, nela estão descritas algumas indicações muito sumárias para tentar minorar os danos e potenciar o bem-estar, satisfação e produtividade dos profissionais que usam este tipo de equipamento. Seria interessante investigar um pouco melhor o assunto, perceber melhor o panorama nacional e divulgar tal em publicações científicas.
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