A criança e as suas rotinas: um estudo de caso sobre o poder de escolha das crianças no decorrer das rotinas no modelo HighScope

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Main Author: Silva, Beatriz Nunes Inácio
Publication Date: 2020
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.21/12835
Summary: O presente relatório pretende apresentar, de forma reflexiva, a minha Prática Profissional Supervisionada II, que decorreu com um grupo de 25 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos. Durante este período, surgiu uma problemática que dá o nome ao relatório: “A criança e as suas rotinas: Um estudo de caso sobre o poder de escolha das crianças no decorrer das rotinas no modelo HighScope”. Nesse sentido, foi realizado um estudo de caso, para dar resposta à questão principal: Que papel têm as crianças na escolha e gestão do decorrer das suas rotinas, segundo o modelo HighScope? Para tal, foram definidos três objetivos principais: i) identificar e compreender como é organizada a rotina numa sala segundo o modelo HighScope; ii) identificar em que momentos da rotina as crianças têm poder de decisão acerca da forma como esta vai decorrer; e iii) reconhecer que impacto este poder de decisão e esta participação têm nas crianças. Com a realização desta investigação, foi possível concluir que, apesar do modelo HighScope ser caracterizado por ter rotinas definidas e estruturadas, estas podem ser flexíveis e alteráveis segundo os interesses e necessidades do grupo de crianças. Assim, a criança tem um papel ativo, que varia consoante o momento da rotina. Nos momentos como o Tempo de Pequeno ou Grande Grupo, a criança segue o que o adulto propõe, tendo apenas algum poder de escolha na sua ação ou na forma como as atividades decorrem. Nos momentos como o Tempo de Planear – Fazer – Rever, a criança tem mais liberdade de ação, decidindo o que quer e como quer fazer. Este papel ativo é ainda visível noutros momentos, nomeadamente nas decisões da organização do ambiente educativo – na escolha da disposição da sala e no nome atribuído aos Pequenos Grupos.
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