Participação das famílias na rotina do jardim de infância:características e estratégias usadas
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.21/17939 |
Summary: | O presente relatório emerge da Prática Profissional Supervisionada II (PPS), que decorreu numa instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), em Lisboa, durante um período de, aproximadamente, quatro meses, em contexto de Jardim de Infância (JI). Inicialmente, o grupo era composto por 24 crianças que estavam a completar os três anos de idade (10 crianças do género masculino e 14 crianças do género feminino). No entanto, o estágio terminou com 23 crianças em sala, visto que houve uma desistência (10 do género masculino e 13 do género feminino). A instituição regia-se por diferentes modelos pedagógicos, particularmente, o modelo pedagógico Reggio Emilia. O relatório apresenta ao leitor a caracterização de uma ação educativa contextualizada onde decorreu a intervenção. Adicionalmente, apresenta as intenções da minha intervenção e a avaliação do processo da intervenção, bem como a problemática da investigação. O tema de investigação teve em conta a minha observação em relação ao envolvimento das famílias na rotina do JI. A investigação realizada procurou: (i) Mapear as características da participação das famílias no jardim de infância; (ii) Caracterizar as estratégias usadas pela educadora de infância para promover a participação das famílias na rotina do/a filho/a no jardim de infância e (iii) Conhecer a opinião das crianças sobre a presença da família no jardim de infância. A nível da metodologia, trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa. Para a recolha de dados foram utilizadas a observação direta e indireta, que envolveu a realização de um questionário online às famílias e um questionário à educadora cooperante (EC), bem como uma entrevista às crianças. Ao nível da observação direta foram privilegiadas as notas de campo. Os dados recolhidos foram analisados com recurso à análise de conteúdo. Os resultados obtidos com o estudo indicaram que as famílias não tomavam iniciativa para promover a sua participação, mas, eram famílias ativas perante as propostas da educadora e/ou da instituição participando sempre que solicitadas. Como maior constrangimento à sua participação apontaram a falta de tempo, relacionando-se com o facto de terem atividades profissionais a cumprir. As famílias consideravam a sua participação positiva para os seus educandos, beneficiando o seu desenvolvimento. Em relação as estratégias utilizadas pelos profissionais de educação para promover a participação das famílias, a educadora cooperante destacou: o convite às famílias para participar em propostas na sala, a partilha de vídeos das crianças a realizar atividades no JI, o recurso à informação escrita e às conversas formais e/ou informais com as famílias, entre outras. Verificou-se, que o recurso às tecnologias constituía um recurso facilitador da articulação entre o jardim de infância e a família das crianças. Sendo que neste estudo se procurou dar voz às crianças constatámos que as crianças gostam da participação das famílias no JI e, a maioria, manifesta prazer em realizar atividades em casa com os pais. No final do relatório é, ainda, apresentada uma reflexão sobre a construção da profissionalidade e as considerações finais. |
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