Sentimentos de solidão e depressão em idosos institucionalizados

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Main Author: Lourenço, Tiago Trocato
Publication Date: 2019
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.11/6470
Summary: Os estudos demográficos têm apresentado o envelhecimento populacional como um dos mais importantes fenómenos do século XXI. As sociedades modernas são estruturas duplamente envelhecidas, caracterizadas por uma maior longevidade dos seus membros e por uma menor taxa de natalidade. Portugal, não foge a este fenómeno, confrontando-se a sociedade atual com desafios múltiplos a nível social, económico cultural e político para minorar as consequências desta esta realidade. A institucionalização da pessoa idosa foi uma das respostas sociais criadas com o objetivo de evitar o isolamento, a solidão, o aparecimento de incapacidades e dificuldades, tendo por fim último o bem-estar dos idosos. No entanto, a literatura tem mostrado que os idosos institucionalizados, apesar de estarem diariamente rodeados de pessoas, evidenciam sentimentos de solidão e apresentam sintomas de depressão. Ao ser institucionalizado, o idoso confronta-se com uma realidade muito diferente da habitual ao longo da sua trajetória de vida, desde a convivência com outros utentes e profissionais, muitas vezes desconhecidos, espaços físicos diferenciados, um conjunto de regras, normas e rotinas que podem levar à perceção da perda da sua intimidade, da privacidade, da autonomia, da responsabilidade das decisões pessoais que, em alguns casos, podem originar solidão e quadros depressivos. Com o objetivo de estudar se a institucionalização da pessoa idosa pode condicionar o aparecimento de sentimentos de solidão e sintomas depressivos, foi delineado um trabalho de projeto constituído por duas partes. A primeira parte integra uma revisão da literatura sobre as problemáticas do envelhecimento e da relação entre a institucionalização e o desenvolvimento de sentimentos de solidão e de depressão. A segunda parte integra uma investigação de tipo descritivo, com suporte numa metodologia quantitativa, realizada a uma amostra de 30 idosos institucionalizados. Foram utilizados os seguintes instrumentos de recolha de dados: um questionário sociodemográfico, a Escala de Solidão da UCLA e a Escala Geriátrica da Depressão (EGD). De um modo geral, os resultados do estudo demonstram que a institucionalização é percecionada de forma positiva, apresentando índices baixos de sentimentos de solidão e de depressão. Pode concluir-se que, na amostra em estudo, a institucionalização não condiciona o surgimento de sentimentos de solidão e de quadros depressivos.
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