Tipos de superfícies de implantes dentários
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2020 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/35393 |
Summary: | No corrente século, a colocação de implantes dentários manifesta-se como uma opção terapêutica bastante válida para reabilitação de espaços edêntulos, tendo o seu sucesso sido acompanhado com a introdução do conceito de osseointegração por Branemark, permitindo uma reabilitação mais rápida, bem como uma melhoria substancial na taxa de sucesso em casos complexos. A literatura atual mostra-nos que uma superfície rugosa é proporcional a uma boa capacidade de osseointegração, intimamente ligada a uma densa e resistente película de filme de óxido na superfície do implante, formada pelo contacto com o ar ou fluidos fisiológicos. Taxativamente, o sucesso clínico do processo de osseointegração está correlacionado com um aumento de propriedades como a molhabilidade ou hidrofilia. Uma adequada morfologia da superfície de implantes, sem comprometimento do comportamento biológico e mecânico do implante, pode promover um aumento da molhabilidade e inclusive a estimulação de plaquetas e células osteogénicas.Técnicas de tratamento de superficie de implantes tal como o jateamento com partículas abrasivas, condicionamento ácido com ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico ou ácido fluorídrico ou até mesmo a combinação dos métodos podem ser utilizadas para aumentar a rugosidade, de modo a manipular a textura a uma escala macro, micro e nanométrica. Este grau de osseointegração pode ser mensurado através da percentagem do contacto ósseo sobre todo o perímetro do implante. Neste contexto, a presente revisão narrativa tem como objetivo analisar diferentes tipos de tratamento de superfície tendo em conta características como a rugosidade do implante e a morfologia da superfície do mesmo. |
id |
RCAP_e91821b542a9e503d17866869f00a5c4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/35393 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Tipos de superfícies de implantes dentáriosImplanteTitânioOsseointegraçãoSuperfícies de implantesTratamento de superfíciesRugosidade de superfícieSuperfícies bioactivasNo corrente século, a colocação de implantes dentários manifesta-se como uma opção terapêutica bastante válida para reabilitação de espaços edêntulos, tendo o seu sucesso sido acompanhado com a introdução do conceito de osseointegração por Branemark, permitindo uma reabilitação mais rápida, bem como uma melhoria substancial na taxa de sucesso em casos complexos. A literatura atual mostra-nos que uma superfície rugosa é proporcional a uma boa capacidade de osseointegração, intimamente ligada a uma densa e resistente película de filme de óxido na superfície do implante, formada pelo contacto com o ar ou fluidos fisiológicos. Taxativamente, o sucesso clínico do processo de osseointegração está correlacionado com um aumento de propriedades como a molhabilidade ou hidrofilia. Uma adequada morfologia da superfície de implantes, sem comprometimento do comportamento biológico e mecânico do implante, pode promover um aumento da molhabilidade e inclusive a estimulação de plaquetas e células osteogénicas.Técnicas de tratamento de superficie de implantes tal como o jateamento com partículas abrasivas, condicionamento ácido com ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico ou ácido fluorídrico ou até mesmo a combinação dos métodos podem ser utilizadas para aumentar a rugosidade, de modo a manipular a textura a uma escala macro, micro e nanométrica. Este grau de osseointegração pode ser mensurado através da percentagem do contacto ósseo sobre todo o perímetro do implante. Neste contexto, a presente revisão narrativa tem como objetivo analisar diferentes tipos de tratamento de superfície tendo em conta características como a rugosidade do implante e a morfologia da superfície do mesmo.Reis, José AlexandreRepositório ComumPires, Sara Isabel Pinheiro2021-02-11T16:24:00Z2020-122020-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/35393urn:tid:202606287porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T17:03:39Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/35393Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:47:28.325243Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
title |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
spellingShingle |
Tipos de superfícies de implantes dentários Pires, Sara Isabel Pinheiro Implante Titânio Osseointegração Superfícies de implantes Tratamento de superfícies Rugosidade de superfície Superfícies bioactivas |
title_short |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
title_full |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
title_fullStr |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
title_full_unstemmed |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
title_sort |
Tipos de superfícies de implantes dentários |
author |
Pires, Sara Isabel Pinheiro |
author_facet |
Pires, Sara Isabel Pinheiro |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Reis, José Alexandre Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, Sara Isabel Pinheiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Implante Titânio Osseointegração Superfícies de implantes Tratamento de superfícies Rugosidade de superfície Superfícies bioactivas |
topic |
Implante Titânio Osseointegração Superfícies de implantes Tratamento de superfícies Rugosidade de superfície Superfícies bioactivas |
description |
No corrente século, a colocação de implantes dentários manifesta-se como uma opção terapêutica bastante válida para reabilitação de espaços edêntulos, tendo o seu sucesso sido acompanhado com a introdução do conceito de osseointegração por Branemark, permitindo uma reabilitação mais rápida, bem como uma melhoria substancial na taxa de sucesso em casos complexos. A literatura atual mostra-nos que uma superfície rugosa é proporcional a uma boa capacidade de osseointegração, intimamente ligada a uma densa e resistente película de filme de óxido na superfície do implante, formada pelo contacto com o ar ou fluidos fisiológicos. Taxativamente, o sucesso clínico do processo de osseointegração está correlacionado com um aumento de propriedades como a molhabilidade ou hidrofilia. Uma adequada morfologia da superfície de implantes, sem comprometimento do comportamento biológico e mecânico do implante, pode promover um aumento da molhabilidade e inclusive a estimulação de plaquetas e células osteogénicas.Técnicas de tratamento de superficie de implantes tal como o jateamento com partículas abrasivas, condicionamento ácido com ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico ou ácido fluorídrico ou até mesmo a combinação dos métodos podem ser utilizadas para aumentar a rugosidade, de modo a manipular a textura a uma escala macro, micro e nanométrica. Este grau de osseointegração pode ser mensurado através da percentagem do contacto ósseo sobre todo o perímetro do implante. Neste contexto, a presente revisão narrativa tem como objetivo analisar diferentes tipos de tratamento de superfície tendo em conta características como a rugosidade do implante e a morfologia da superfície do mesmo. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12 2020-12-01T00:00:00Z 2021-02-11T16:24:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/35393 urn:tid:202606287 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/35393 |
identifier_str_mv |
urn:tid:202606287 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602154009460736 |