A escrita no 1º ciclo do ensino básico : motivar para escrever
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Publication Date: | 2012 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/2155 |
Summary: | Resumo A literacia é, atualmente, uma questão educativa fundamental que problematiza o papel da escola e a responsabiliza. É importante que, desde cedo, o aluno se aproprie de competências de escrita. Com o presente estudo verificámos que é possível a alteração de comportamentos dos alunos face à mesma, mediante a apresentação de estratégias motivadoras que apelem à criatividade. Nele, recorremos a uma amostra de uma turma de alunos do 3.º ano de escolaridade, onde todas as atividades de escrita foram planeadas de forma interdisciplinar, dando sentido às aprendizagens. Ao longo do trabalho, o envolvimento dos alunos em atividades de escrita percorreu as fases de planificação, textualização, revisão e publicação. Aplicando-a como um processo, pretendemos que os alunos se apropriassem, conscientemente, de mecanismos que lhes permitam ultrapassar constrangimentos e possam usufruir do prazer que a escrita pode proporcionar. Como se pretendeu estimular a criatividade, optou-se por trabalhar o texto narrativo, o poético e o de teatro nas implementações do estudo. Em todas as atividades os alunos compreenderam que os seus textos teriam uma função a desempenhar. A motivação para escrever foi alicerçada na publicação e na apresentação que se prolongou no desenvolvimento de competências no domínio da compreensão na leitura. Os alunos leram em diversos contextos, para diferentes públicos e para diferentes fins. O envolvimento da família tornou-se primordial na motivação dos alunos. A valorização dos textos escritos e a colaboração em alguns trabalhos de ilustração e pesquisa foi fundamental. O sucesso escolar dos alunos é fruto de um trabalho partilhado entre a escola e a família. Os resultados finais do estudo evidenciam que, para esta amostra, a aprendizagem da escrita processual favoreceu, de forma muito positiva, o desenvolvimento de competências, quer cognitivas, quer atitudinais. A análise dos dados revelou ainda que os alunos gostaram de aprender num ambiente colaborativo, o que contribuiu para desenvolver uma relação positiva dos alunos com a escrita. Assim, parece-nos importante realçar a simbiose atingida entre o saber escrever e o gostar de escrever. |
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