Contributo da Regulação Emocional para a Ansiedade e Obsessão com o Vírus da Covid-19 numa amostra de pais e mães brasileiros
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/11144/6879 |
Summary: | O impacto da Covid-19 na saúde mental do indivíduo tem sido tema continuamente investigado pelos últimos três anos. O tema tem alcançado embasamento científico ligado às sequelas vivenciadas pelos sujeitos em várias esferas da vida. Em estudos anteriores, conclui-se que a população mundial tem sofrido com a ansiedade e a obsessão nesse período. Assim, considerando a importância de avaliar o quanto a regulação emocional (RE) do indivíduo é capaz de contribuir com a ansiedade e a obsessão com o vírus da Covid-19, objetivou-se alargar o conhecimento, cooperando com esse estudo voltado à conjuntura pandêmica em meio à vida individual e familiar da pessoa, a partir da RE por ele vivenciada nesse contexto. O objetivo geral consiste em conhecer a ansiedade e a obsessão com o vírus da Covid-19, através de uma amostra de pais e mães brasileiros, investigados durante a pandemia. Os objetivos específicos se referem a: melhor compreender a RE na expressão da ansiedade e da obsessão com o vírus da Covid-19; e a colaborar para um quadro teórico dos estudos de família, relativos à vivência e ao impacto da pandemia da Covid-19 na parentalidade. Fez-se a pesquisa de forma on-line, em caráter quantitativo de corte transversal, no Brasil, no período de janeiro de 2021 a janeiro de 2022, com pais e mães de crianças de dois a 18 anos (n = 204). No processo, averigua-se: se esse período tem se tornado agente influenciador negativo ou não para a manutenção de uma boa saúde mental na população investigada; se dentro da amostra havia indivíduos munidos de algum tipo de estratégia de RE adaptativa, hábil para influenciá-los a como se movimentar mediante a ansiedade e a obsessão com o vírus da Covid-19. A amostra é de 175 mulheres (85.8%) e 29 homens (14.2%), com uma média de 36.9 anos (DP = 7.32), maioritariamente casados ou em união de fato (66.2%). Os instrumentos utilizados são o Questionário Sociodemográfico, e as escalas: Emotion Regulation Questionnaire/Questionário Regulação Emocional (ERQ), a Coronavirus Anxiety Scale/Escala de Ansiedade Coronavírus (CAS), e a Obsession with Covid Scale/Escala de Obsessão com o Coronavírus (OCS). Quanto aos resultados, estes são diferentes de muitos estudos acessados, tornando-se singularmente surpreendentes, em que 62.3% da amostra relataram não ter tido nenhum acontecimento que tenha alterado a sua vida nesse período pandêmico. Em relação à RE, esta não conseguiu explicar nem a ansiedade, nem a obsessão pelo vírus da Covid-19. A ansiedade (CAS) foi a variável que mais fortemente impactou os níveis de obsessão. A RE na pandemia da Covid-19, em pais e mães brasileiros, não foi vista como fator impulsionador maior da ansiedade, nem da obsessão, sendo a RE uma variável não explorada pelos sujeitos, trazendo à tona novos parâmetros e contribuindo com mais dados para o desenrolar de outras pesquisas. |
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