IMPACTO DE UM PROGRAMA PERSONALIZADO DE ACOMPANHAMENTO E PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTEXTO DE REABILITAÇÃO CARDÍACA NO PERÍODO FINAL (MAIS DE 6 MESES) DA FASE III

• Main Author: Ferreira, Fábio Micael Pereira
• Publication Date: 2023
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.8/8809
• topic: Reabilitação cardíaca; Condição física geral; Saúde; Prescrição de exercício

Os Programas de reabilitação cardíaca (PRC) nas suas diferentes fases, contribuem para a promoção da autonomia e autocuidado do doente, na adaptação à nova condição de saúde e aumento da sua qualidade de vida, tendo um papel muito importante na ajuda psicológica e fisiológica. Este tipo de programas está, no entanto, limitado a grandes centros populacionais, e têm sido várias as tentativas para aumentar o acesso a um maior número de doentes. A adesão e manutenção nos PRC fase III é por isso um grande desafio, e obriga a uma politica integrada de continuação de cuidados, sendo importante o trabalho multidisciplinar para motivar a adesão aos programas dentro do ambiente hospitalar e a sua continuidade fora do ambiente hospitalar. Será apresentada ao longo deste trabalho, a proposta de uma estratégia promissora que permite dar continuidade ao programa de fase III e seguido nos cuidados de saúde primários. Foi realizado um estudo caso de intervenção com o principal objetivo de fazer o acompanhamento de um conjunto de doentes, integrados no PRC do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) no final da fase III, e perceber o impacto da realização de um programa que desse continuidade ao trabalho realizado no meio intra-hospitalar. Os resultados obtidos indicam melhorias na sua condição física geral e melhorias na sua saúde mental, sendo estes resultados consequentes das suas mudanças comportamentais. O acompanhamento personalizado, com a prescrição de exercício direcionado ás condições gerais de cada doente é uma ótima ferramenta para melhorar a adesão e consequentes ganhos de saúde e qualidade de vida dos doentes, devendo por isso os profissionais de exercício estar integrados em equipas multidisciplinares, capazes de dar seguimento ao trabalho realizados pelos profissionais de saúde.