Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro (Évora): bases para uma proposta de recuperação e valorização

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Main Author: Marques, António Fernando
Publication Date: 1998
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10174/13440
Summary: Introdução - Dentro do âmbito do Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, surgiu em mim, desde o inicio, quase como ideia fixa, a intenção de estudar o Mosteiro Hieronimita de Nossa Senhora do Espinheiro. A minha curiosidade por este mosteiro já remonta aos tempos de estudante. Nesse tempo recuado, a partir das janelas e sacadas do Seminário Maior de Évora descortinava lá ao longe, envolto em bruma, que mais adensava o maravilhoso, este magnífico complexo arquitectónico, ao mesmo tempo que começava a conhecer a sua profunda ligação aos principais acontecimentos da História e da Cultura de Portugal nos séculos XV, XVI e XVII: casamento de D. Afonso (filho de D. João II) com D. Isabel (filha dos Reis Católicos); notícia da descoberta do caminho marítimo para a Índia; Pousada Real (desde D. Afonso V...), Panteão da nobreza eborense; Escola de pintura com Frei Carlos; local escolhido pelo poeta, cronista e cortesão Garcia de Resende, para seu túmulo; Santuário mariano de grande devoção desta cidade, aonde acorriam, em grande número, as gentes de Évora, tanto populares como nobres. 0 Real Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro faz parte dos 22 mosteiros e conventos que, dentro e nos arredores da cidade de Évoral, mostravam a importância desta cidade. Os reis, a partir de D. Afonso V, converteram Évora na segunda capital do País. André de Resende, no discurso de boas-vindas à princesa D. Joana, filha de Carlos V, que casou com D. João, filho de D. João III, diz de Évora: "...ou tanto quanto a que mais em nobreza destes reinos a segunda, e em lealdade, amor e serviço da real coroa, deles sem dúvida a primeira". A Corte passava longos períodos em Évora, contribuindo para a fixação de grande número de famílias nobres, o que proporcionava maior desenvolvimento económico, social, cultural e religioso. Tanto o rei como os nobres e a Igreja, foram os principais mecenas da cultura e da religião nesse tempo. A maior parte dos mosteiros e conventos, tanto masculinos como femininos, ergueram-se à custa desta protecção. O Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro não fugiu à regra, e dai o seu epíteto de "real mosteiro...", não só devido à estima e protecção régia, mas também porque se converteu no panteão da nobreza eborense, a tal ponto que Filipe II, quando queria inquirir do grau de nobreza de alguém, lhe perguntava se os seus antepassados estavam sepultados no Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro'. O Padre Manuel Fialho refere que muitos nobres pensavam que as suas almas não descansariam em paz, se os seus corpos não fossem ali sepultados. Em 1834 o mosteiro foi encerrado, como todos os outros mosteiros e conventos masculinos, devido à lei liberal da Extinção das Ordens Religiosas, sendo vendido em hasta pública. A igreja continuou ao culto, mas só esporadicamente. Durante muito tempo, faziam-se aqui três ou quatro festas por ano, sendo a mais concorrida a de "Quinta Feira da Ascensão". Actualmente, no primeiro domingo de cada mês, é celebrada a Eucaristia, aberta ao público; os familiares e amigos dos proprietários realizam aqui, normalmente, a cerimónia do casamento dos seus membros. Esta Tese, assim como o próprio Mestrado, foi para mim, como historiador, uma oportunidade única de conhecer e aprofundar certas técnicas especificas na área, tão vasta como abrangente do Património, que os nossos maiores nos legaram, para dele usufruirmos, com a condição de o preservarmos condignamente e o transmitirmos, se possível, valorizado, aos nossos vindouros. Foi uma tarefa ingente e ousada, não só pela sua dimensão, mas também pelas inúmeras dificuldades e limitações, impostas pelo seu cariz multidisciplinar. A análise aprofundada de um complexo arquitectónico desta dimensão, só foi possível através de uma leitura rigorosa desses espaços, que sofreram tantas alterações ao longo de mais de cinco séculos. Foi necessário sentir o pulsar da vida que encheu esses espaços, destinados especificamente, a albergar os monges jerónimos. Para que este trabalho se tornasse realidade, foi necessária a colaboração e disponibilidade de muitas pessoas e entidades. Agradeço em primeiro lugar ao Professor Virgolino Jorge, que me orientou pedagógica e cientificamente; ao engenheiro Laurindo e aos arquitectos José Filipe Ramalho e Rui Couto, a sua ajuda técnica; à Universidade de Évora - Laboratório de Análises da Agua, na pessoa do seu Director, Professor José Maria Santos Arteiro; aos Institutos de Meteorologia de Lisboa e de Évora. À Família Marçal, proprietária do Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro, representada pelo dr. Luis Marçal, devo um agradecimento muito especial, por toda a disponibilidade e compreensão sempre manifestadas, ao longo da elaboração do trabalho. Apesar do abandono a que o Mosteiro de Nossa Senhora dó Espinheiro foi votado depois da sua alienação, o seu estado de conservação é razoável, merecendo especial interesse a igreja, o claustro, o refeitório, a cozinha, a adega, a cisterna e a capela/túmulo de Garcia de Resende. Os outros espaços arquitectónicos encontram-se bastante descaracterizados. O mosteiro em estudo está classificado como "Monumento Nacional", não no seu todo, mas em duas das componentes principais: Capela de Nossa Senhora do Espinheiro (Garcia de Resende), DG 136 de 23/06/1910 e Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro, Dec. n.° 7.667, DG 167 de 11108/1921.
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Isabel (filha dos Reis Católicos); notícia da descoberta do caminho marítimo para a Índia; Pousada Real (desde D. Afonso V...), Panteão da nobreza eborense; Escola de pintura com Frei Carlos; local escolhido pelo poeta, cronista e cortesão Garcia de Resende, para seu túmulo; Santuário mariano de grande devoção desta cidade, aonde acorriam, em grande número, as gentes de Évora, tanto populares como nobres. 0 Real Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro faz parte dos 22 mosteiros e conventos que, dentro e nos arredores da cidade de Évoral, mostravam a importância desta cidade. Os reis, a partir de D. Afonso V, converteram Évora na segunda capital do País. André de Resende, no discurso de boas-vindas à princesa D. Joana, filha de Carlos V, que casou com D. João, filho de D. João III, diz de Évora: "...ou tanto quanto a que mais em nobreza destes reinos a segunda, e em lealdade, amor e serviço da real coroa, deles sem dúvida a primeira". A Corte passava longos períodos em Évora, contribuindo para a fixação de grande número de famílias nobres, o que proporcionava maior desenvolvimento económico, social, cultural e religioso. Tanto o rei como os nobres e a Igreja, foram os principais mecenas da cultura e da religião nesse tempo. A maior parte dos mosteiros e conventos, tanto masculinos como femininos, ergueram-se à custa desta protecção. O Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro não fugiu à regra, e dai o seu epíteto de "real mosteiro...", não só devido à estima e protecção régia, mas também porque se converteu no panteão da nobreza eborense, a tal ponto que Filipe II, quando queria inquirir do grau de nobreza de alguém, lhe perguntava se os seus antepassados estavam sepultados no Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro'. O Padre Manuel Fialho refere que muitos nobres pensavam que as suas almas não descansariam em paz, se os seus corpos não fossem ali sepultados. Em 1834 o mosteiro foi encerrado, como todos os outros mosteiros e conventos masculinos, devido à lei liberal da Extinção das Ordens Religiosas, sendo vendido em hasta pública. A igreja continuou ao culto, mas só esporadicamente. Durante muito tempo, faziam-se aqui três ou quatro festas por ano, sendo a mais concorrida a de "Quinta Feira da Ascensão". Actualmente, no primeiro domingo de cada mês, é celebrada a Eucaristia, aberta ao público; os familiares e amigos dos proprietários realizam aqui, normalmente, a cerimónia do casamento dos seus membros. Esta Tese, assim como o próprio Mestrado, foi para mim, como historiador, uma oportunidade única de conhecer e aprofundar certas técnicas especificas na área, tão vasta como abrangente do Património, que os nossos maiores nos legaram, para dele usufruirmos, com a condição de o preservarmos condignamente e o transmitirmos, se possível, valorizado, aos nossos vindouros. Foi uma tarefa ingente e ousada, não só pela sua dimensão, mas também pelas inúmeras dificuldades e limitações, impostas pelo seu cariz multidisciplinar. A análise aprofundada de um complexo arquitectónico desta dimensão, só foi possível através de uma leitura rigorosa desses espaços, que sofreram tantas alterações ao longo de mais de cinco séculos. Foi necessário sentir o pulsar da vida que encheu esses espaços, destinados especificamente, a albergar os monges jerónimos. Para que este trabalho se tornasse realidade, foi necessária a colaboração e disponibilidade de muitas pessoas e entidades. Agradeço em primeiro lugar ao Professor Virgolino Jorge, que me orientou pedagógica e cientificamente; ao engenheiro Laurindo e aos arquitectos José Filipe Ramalho e Rui Couto, a sua ajuda técnica; à Universidade de Évora - Laboratório de Análises da Agua, na pessoa do seu Director, Professor José Maria Santos Arteiro; aos Institutos de Meteorologia de Lisboa e de Évora. À Família Marçal, proprietária do Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro, representada pelo dr. Luis Marçal, devo um agradecimento muito especial, por toda a disponibilidade e compreensão sempre manifestadas, ao longo da elaboração do trabalho. Apesar do abandono a que o Mosteiro de Nossa Senhora dó Espinheiro foi votado depois da sua alienação, o seu estado de conservação é razoável, merecendo especial interesse a igreja, o claustro, o refeitório, a cozinha, a adega, a cisterna e a capela/túmulo de Garcia de Resende. Os outros espaços arquitectónicos encontram-se bastante descaracterizados. O mosteiro em estudo está classificado como "Monumento Nacional", não no seu todo, mas em duas das componentes principais: Capela de Nossa Senhora do Espinheiro (Garcia de Resende), DG 136 de 23/06/1910 e Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro, Dec. n.° 7.667, DG 167 de 11108/1921.Universidade de Évora2015-03-19T16:31:51Z2015-03-191998-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10174/13440http://hdl.handle.net/10174/13440porescola artesafernandomarques@sapo.pt739Marques, António Fernandoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-01-03T18:58:02Zoai:dspace.uevora.pt:10174/13440Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:04:32.250851Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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A Corte passava longos períodos em Évora, contribuindo para a fixação de grande número de famílias nobres, o que proporcionava maior desenvolvimento económico, social, cultural e religioso. Tanto o rei como os nobres e a Igreja, foram os principais mecenas da cultura e da religião nesse tempo. A maior parte dos mosteiros e conventos, tanto masculinos como femininos, ergueram-se à custa desta protecção. O Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro não fugiu à regra, e dai o seu epíteto de "real mosteiro...", não só devido à estima e protecção régia, mas também porque se converteu no panteão da nobreza eborense, a tal ponto que Filipe II, quando queria inquirir do grau de nobreza de alguém, lhe perguntava se os seus antepassados estavam sepultados no Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro'. O Padre Manuel Fialho refere que muitos nobres pensavam que as suas almas não descansariam em paz, se os seus corpos não fossem ali sepultados. Em 1834 o mosteiro foi encerrado, como todos os outros mosteiros e conventos masculinos, devido à lei liberal da Extinção das Ordens Religiosas, sendo vendido em hasta pública. A igreja continuou ao culto, mas só esporadicamente. Durante muito tempo, faziam-se aqui três ou quatro festas por ano, sendo a mais concorrida a de "Quinta Feira da Ascensão". Actualmente, no primeiro domingo de cada mês, é celebrada a Eucaristia, aberta ao público; os familiares e amigos dos proprietários realizam aqui, normalmente, a cerimónia do casamento dos seus membros. Esta Tese, assim como o próprio Mestrado, foi para mim, como historiador, uma oportunidade única de conhecer e aprofundar certas técnicas especificas na área, tão vasta como abrangente do Património, que os nossos maiores nos legaram, para dele usufruirmos, com a condição de o preservarmos condignamente e o transmitirmos, se possível, valorizado, aos nossos vindouros. 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À Família Marçal, proprietária do Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro, representada pelo dr. Luis Marçal, devo um agradecimento muito especial, por toda a disponibilidade e compreensão sempre manifestadas, ao longo da elaboração do trabalho. Apesar do abandono a que o Mosteiro de Nossa Senhora dó Espinheiro foi votado depois da sua alienação, o seu estado de conservação é razoável, merecendo especial interesse a igreja, o claustro, o refeitório, a cozinha, a adega, a cisterna e a capela/túmulo de Garcia de Resende. Os outros espaços arquitectónicos encontram-se bastante descaracterizados. O mosteiro em estudo está classificado como "Monumento Nacional", não no seu todo, mas em duas das componentes principais: Capela de Nossa Senhora do Espinheiro (Garcia de Resende), DG 136 de 23/06/1910 e Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro, Dec. n.° 7.667, DG 167 de 11108/1921.
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