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Entre rio e oceano: a herança fenícia da antiga Lisboa

Bibliographic Details
Main Author: Sousa, Elisa de
Publication Date: 2018
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10451/36457
Summary: A posição estratégica de Lisboa e, sobretudo, da área que foi o seu principal núcleo de ocupação durante a Idade do Ferro e o período romano, a colina do Castelo de São Jorge, terá sido um dos principais factores que promoveu a importância deste espaço durante a Antiguidade. Lisboa liga aquele que é o maior rio da Península Ibérica, o Tejo, uma via privilegiada de comunicação com os territórios mais interiores, com as rotas marítimas que permitem aceder aos circuitos atlânticos e mediterrâneos. Por esta razão, e seguramente também por outras, Lisboa constituiu um dos mais importantes núcleos de ocupação da fachada atlântica portuguesa ao longo de todo o 1º milénio a.C., tendo sido eleita pelas comunidades fenícias ocidentais que se instalaram, a partir de finais do século VIII / inícios do século VII a.C., no estuário do Tejo, como um dos seus principais centros. Neste trabalho, são analisados os elementos arqueológicos associáveis às fases iniciais da sua ocupação durante a Idade do Ferro deste núcleo, dando especial importância à sua integração no contexto local, particularmente no âmbito da sua articulação com um outro importante centro localizado directamente na outra margem do Tejo, a Quinta do Almaraz.
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