A intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação na recuperação da marcha
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Publication Date: | 2016 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/17517 |
Summary: | A marcha é uma tarefa funcional que exige interações complexas e coordenação entre as principais articulações do corpo. É descrita como a função mais desejada do ser humano e a glória máxima da locomoção (Leite & Souza, 2012). Considerando que a diminuição da força muscular é um dos principais problemas com repercussões na locomoção, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) tem um papel fulcral no cuidar da autonomia da pessoa, sendo importante que o indivíduo reaprenda o movimento normal (Bobath, 1990). A imobilidade é responsável por inúmeras complicações, pelo que vários estudos demonstram que o tipo de mobilização mais frequentemente afetada é a deambulação com 55,1% e 53% (Bourdin et al, 2010, Cintra et al, 2013). O presente relatório tem como finalidade uma análise reflexiva, espelhando a aquisição e desenvolvimento de competências especializadas através das atividades concretizadas, tendo em conta o percurso de aprendizagem e os objetivos específicos delineados para cada contexto de estágio. Os mesmos decorreram em comunidade, numa Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), e em meio hospitalar, num Serviço de Medicina de um Hospital Central. O desenvolvimento de competências do EEER tem por base os regulamentos emanados pela Ordem dos Enfermeiros (OE), designadamente o perfil de competências comuns e específicas do EEER. Como forma de construção e sustentação da problemática este relatório sustenta-se no modelo teórico de Dorothea Orem, uma vez que este descreve e explica por que razões as pessoas podem ser ajudadas através dos cuidados de enfermagem. Em conclusão, relativamente à recuperação da marcha, a intervenção do EEER assenta na manutenção da força muscular, coordenação motora, padrão de marcha, estabilidade postural, tolerância ao esforço, amplitude articular e função proprioceptiva (OE, 2015a). É por esta razão que a intervenção do EEER passa a ser uma exigência quando a pessoa se considera incapacitada ou limitada na promoção do autocuidado contínuo e eficaz. |
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