Atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez por malformação fetal
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1684 |
Resumo: | Enquadramento: A possibilidade de existir uma doença genética ou malformação fetal é semelhante em todos os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, porém o acesso a cuidados de saúde que permitam o seu diagnóstico e enquadramento legal que possibilite a interrupção da gravidez são bastante diferentes. Objetivos: Conhecer as atitudes das grávidas, verificar se existe relação entre as variáveis sociodemográficas, obstétricas, psicológicas e funcionalidade familiar e as atitudes das grávidas face à possibilidade de interrupção da gravidez por malformação fetal. Obter informações que visam uma melhoria da qualidade assistencial. Métodos: É um estudo transversal, quantitativo, correlacional, realizado através da aplicação de um questionário a 145 grávidas que aguardavam exame ecográfico de rotina durante a gestação. Resultados: Pela análise dos dados a idade média da nossa população é de 29,22 anos sendo o grupo etário mais representado dos 20-35 anos (84,8%), 97,9% das grávidas são de nacionalidade Portuguesa e 95,9% caucasianas.47,6% têm o 2º ciclo; 78,6% empregadas; 81,4% casadas e 77,9% planearam a gravidez, encontrando-se 70,3% no 1ºtrimestre. 61,4% São primíparas e 77,2% não tem antecedentes de interrupção de gravidez. O autoconceito médio total da amostra [75 ± 7,15] é normal, dois terços da amostra não são vulneráveis ao stress. A maioria das inquiridas (80,7%) entende ter uma família altamente funcional. Das grávidas do estudo 41.38% apresentam atitude pouco favorável à interrupção da gravidez por malformação fetal, 19,31% atitude favorável e 39.31% atitude muito favorável. A maturidade psicológica (β=-0,262;p=0,001), apgar familiar (β=-0,212;p=0,08) e a carência de apoio social (β=0,169;p=0,016) são preditores das atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez associadas a ” motivos de ordem pessoal e social”; A idade e a aceitação/rejeição social são preditores das atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez associadas a ” motivos de ordem fetal”; O apgar familiar (β=-0,268;p=0,001) e a maturidade psicológica (β=-0,22;p=0,006) são preditores das atitudes de uma forma global. As atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez por malformação fetal são influenciadas pela situação profissional (X2= 8,85; p= 0,012) Conclusão: As atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez por malformação fetal são influenciadas pela situação profissional da mulher, maturidade psicológica e apgar familiar factos a considerar no âmbito da vigilância pré-natal. Palavras-chave: Atitudes; Malformação fetal; Interrupção da gravidez. |
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Enquadramento: A possibilidade de existir uma doença genética ou malformação fetal é semelhante em todos os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, porém o acesso a cuidados de saúde que permitam o seu diagnóstico e enquadramento legal que possibilite a interrupção da gravidez são bastante diferentes. Objetivos: Conhecer as atitudes das grávidas, verificar se existe relação entre as variáveis sociodemográficas, obstétricas, psicológicas e funcionalidade familiar e as atitudes das grávidas face à possibilidade de interrupção da gravidez por malformação fetal. Obter informações que visam uma melhoria da qualidade assistencial. Métodos: É um estudo transversal, quantitativo, correlacional, realizado através da aplicação de um questionário a 145 grávidas que aguardavam exame ecográfico de rotina durante a gestação. Resultados: Pela análise dos dados a idade média da nossa população é de 29,22 anos sendo o grupo etário mais representado dos 20-35 anos (84,8%), 97,9% das grávidas são de nacionalidade Portuguesa e 95,9% caucasianas.47,6% têm o 2º ciclo; 78,6% empregadas; 81,4% casadas e 77,9% planearam a gravidez, encontrando-se 70,3% no 1ºtrimestre. 61,4% São primíparas e 77,2% não tem antecedentes de interrupção de gravidez. O autoconceito médio total da amostra [75 ± 7,15] é normal, dois terços da amostra não são vulneráveis ao stress. A maioria das inquiridas (80,7%) entende ter uma família altamente funcional. Das grávidas do estudo 41.38% apresentam atitude pouco favorável à interrupção da gravidez por malformação fetal, 19,31% atitude favorável e 39.31% atitude muito favorável. A maturidade psicológica (β=-0,262;p=0,001), apgar familiar (β=-0,212;p=0,08) e a carência de apoio social (β=0,169;p=0,016) são preditores das atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez associadas a ” motivos de ordem pessoal e social”; A idade e a aceitação/rejeição social são preditores das atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez associadas a ” motivos de ordem fetal”; O apgar familiar (β=-0,268;p=0,001) e a maturidade psicológica (β=-0,22;p=0,006) são preditores das atitudes de uma forma global. As atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez por malformação fetal são influenciadas pela situação profissional (X2= 8,85; p= 0,012) Conclusão: As atitudes das grávidas face à interrupção da gravidez por malformação fetal são influenciadas pela situação profissional da mulher, maturidade psicológica e apgar familiar factos a considerar no âmbito da vigilância pré-natal. Palavras-chave: Atitudes; Malformação fetal; Interrupção da gravidez. |
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