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Risco de queda no domicílio em idosos inscritos em centros de dia

Bibliographic Details
Main Author: Niza, Cristina
Publication Date: 2021
Other Authors: Amaral, Odete, Coimbra, José António, Brito, Otília Maria, Esteves, Maria José, Ferreira, Rui Filipe
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://doi.org/10.29352/mill029e.25495
Summary: Introdução: Quedas no domicílio em idosos representam um grave problema de saúde pública, acarretando significativa morbimortalidade. Objetivos: Avaliar o risco de queda no domicílio em idosos inscritos em Centros de Dia; identificar variáveis sociodemográficas, clínicas e habitacionais relacionadas com o risco de queda no domicílio. Métodos: Estudo transversal analítico. A recolha de dados foi efetuada através de um formulário anónimo, constituído por variáveis sociodemográficas, clínicas e contextuais à queda e a Escala de Avaliação do Risco de Queda no Domicílio. Resultados: A amostra era constituída por 54 idosos, maioritariamente do género feminino (n=28; 51,9%), com idade média de 80,81±7,9 anos. Cerca de um quinto da amostra (n=12; 22,2%) referiu que já tive uma queda, 83,3% (n=10) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se no quarto e na rua. Os principais motivos de queda foram tonturas/desequilíbrio/AVC (n=6; 50,0%) e tropeçar (n=4; 33,3%). Apenas as alterações auditivas e a idade >80 anos se associaram ao risco de queda no quintal (OR=2,86; IC95% 1,08-7,57; OR=1,84; IC95% 1,02-3,31, respetivamente). A idade também se associou com o risco de queda nas instalações sanitárias. O quarto (n=24; 44,4%) e o quintal (n=11; 37,9%) são as áreas da casa com mais alto risco de queda. Conclusão: Os resultados mostraram que cerca de um quinto da população já teve episódio de queda. As alterações auditivas e idade >80 anos estão associadas ao risco de queda no quintal. Concluiu-se que a prevenção de quedas em idosos deve constituir uma prioridade para o planeamento em saúde, visando o empoderando dos idosos e dos cuidadores para as consequências deletérias que a queda pode acarretar.
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spelling Risco de queda no domicílio em idosos inscritos em centros de diaRiesgo de caída a domicilio en ancianos inscritos en centros de díaRisco de queda no domicílio em idosos inscritos em centros de diaLife and Healthcare SciencesIntrodução: Quedas no domicílio em idosos representam um grave problema de saúde pública, acarretando significativa morbimortalidade. Objetivos: Avaliar o risco de queda no domicílio em idosos inscritos em Centros de Dia; identificar variáveis sociodemográficas, clínicas e habitacionais relacionadas com o risco de queda no domicílio. Métodos: Estudo transversal analítico. A recolha de dados foi efetuada através de um formulário anónimo, constituído por variáveis sociodemográficas, clínicas e contextuais à queda e a Escala de Avaliação do Risco de Queda no Domicílio. Resultados: A amostra era constituída por 54 idosos, maioritariamente do género feminino (n=28; 51,9%), com idade média de 80,81±7,9 anos. Cerca de um quinto da amostra (n=12; 22,2%) referiu que já tive uma queda, 83,3% (n=10) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se no quarto e na rua. Os principais motivos de queda foram tonturas/desequilíbrio/AVC (n=6; 50,0%) e tropeçar (n=4; 33,3%). Apenas as alterações auditivas e a idade >80 anos se associaram ao risco de queda no quintal (OR=2,86; IC95% 1,08-7,57; OR=1,84; IC95% 1,02-3,31, respetivamente). A idade também se associou com o risco de queda nas instalações sanitárias. O quarto (n=24; 44,4%) e o quintal (n=11; 37,9%) são as áreas da casa com mais alto risco de queda. Conclusão: Os resultados mostraram que cerca de um quinto da população já teve episódio de queda. As alterações auditivas e idade >80 anos estão associadas ao risco de queda no quintal. Concluiu-se que a prevenção de quedas em idosos deve constituir uma prioridade para o planeamento em saúde, visando o empoderando dos idosos e dos cuidadores para as consequências deletérias que a queda pode acarretar.Introduction: Falls at home in the elderly represent a serious public health problem, causing significant morbidity and mortality. Objectives: To assess the risk of falls at home among elderly people enrolled in Day Centers; identify sociodemographic, clinical and housing variables related to the risk of falling at home. Methods: Cross-sectional analytical study. Data collection was carried out using an anonymous form, consisting of sociodemographic, clinical and fall-related variables and the Home Fall Risk Assessment Scale. Results: The sample consisted of 54 elderly people, mostly female (n=28; 51.9%), with a mean age of 80.81±7.9 years. About a fifth of the sample (n=12; 22.2%) reported that they had already had a fall, 83.3% (n=10) mentioned that it had occurred in the last 12 months. The greatest number of falls occurred in the bedroom and on the street. The main reasons for falls were dizziness/imbalance/stroke (n=6; 50.0%) and tripping (n=4; 33.3%). Only hearing alterations and age >80 years were associated with the risk of falling in the backyard (OR=2.86; 95%CI 1.08-7.57; OR=1.84; 95%CI 1.02-3.31, respectively). Age was also associated with the risk of falling into restrooms. The bedroom (n=24; 44.4%) and the backyard (n=11; 37.9%) are the areas of the house with the highest risk of falling. Conclusion: The results showed that about a fifth of the population had already had a fall episode. Hearing changes and age >80 years are associated with the risk of falling in the backyard. It was concluded that the prevention of falls in the elderly should be a priority for health planning, aiming at empowering the elderly and caregivers for the harmful consequences that a fall can cause.Introducción: Las caídas domiciliarias en ancianos representan un grave problema de salud pública, provocando una importante morbimortalidad. Objetivos: Evaluar el riesgo de caídas en el hogar entre los ancianos inscritos en los Centros de Día; identificar variables sociodemográficas, clínicas y habitacionales relacionadas con el riesgo de caídas en el hogar. Métodos: Estudio analítico transversal. La recogida de datos se realizó de forma anónima, compuesta por variables sociodemográficas, clínicas y relacionadas con las caídas y la Escala de Evaluación del Riesgo de Caídas en el Hogar. Resultados: La muestra estuvo conformada por 54 ancianos, en su mayoría mujeres (n = 28; 51,9%), con una edad media de 80,81 ± 7,9 años. Aproximadamente una quinta parte de la muestra (n = 12; 22,2%) informó que ya había tenido una caída, el 83,3% (n = 10) mencionó que había ocurrido en los últimos 12 meses. El mayor número de caídas se produjo en el dormitorio y en la calle. Los principales motivos de las caídas fueron mareos / desequilibrio / accidente cerebrovascular (n=6; 50,0%) y tropiezos (n=4; 33,3%). Solo las alteraciones auditivas y la edad> 80 años se asociaron con el riesgo de caídas en el patio trasero (OR = 2,86; IC del 95%: 1,08-7,57; OR = 1,84; IC del 95%: 1,02-3,31, respectivamente). La edad también se asoció con el riesgo de caer en los baños. El dormitorio (n=24; 44,4%) y el patio trasero (n=11; 37,9%) son las zonas de la casa con mayor riesgo de caída. Conclusión: Los resultados mostraron que alrededor de una quinta parte de la población ya había tenido un episodio de caída. Los cambios de audición y la edad> 80 años están asociados con el riesgo de caerse en el patio trasero. Se concluyó que la prevención de caídas en ancianos debe ser una prioridad para la planificación de la salud, con el objetivo de empoderar a los ancianos y cuidadores de las consecuencias nocivas que una caída puede ocasionar.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2021-11-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.29352/mill029e.25495por1647-662X0873-3015Niza, CristinaAmaral, OdeteCoimbra, José AntónioBrito, Otília MariaEsteves, Maria JoséFerreira, Rui Filipeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2023-06-15T15:02:10Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/25495Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T10:06:18.588092Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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