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Escalada em Portugal

Bibliographic Details
Main Author: Libório, Joana Margarida Dias
Publication Date: 2020
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2464
Summary: A escalada é um desporto em crescimento e em transformação, verificando-se em Portugal um notório crescimento do número de praticantes, infraestruturas e entidades promotoras da modalidade. A recente adição da escalada no painel nos Jogos Olímpicos de Verão de Tóquio 2020, reflete o crescente interesse mundial por este desporto relativamente jovem, que tem vindo a aumentar a sua popularidade nos últimos anos. Este facto provoca especial interesse na investigação sobre as caraterísticas dos escaladores bem como o tipo de lesões que estes atletas se expõem. Com este trabalho pretendeu-se analisar a evolução em termos demográficos, morfológicos e desportivos da população de escaladores em Portugal no espaço temporal de 12 anos, entre 2005 e 2017, bem como analisar a incidência de lesões nesta população. A recolha de dados foi realizada através de um questionário online, retrospetivo a 12 meses, relativo ao ano de 2017. Participaram no estudo 439 praticantes de escalada (idade média 31,8 ± 9,3 anos) residentes em Portugal. O tipo de escalada mais praticado continua a ser a desportiva, sendo também muito frequente a combinação entre desportiva e bloco. A generalidade dos escaladores tende a ter um índice de IMC saudável (81%) e aproximadamente metade (47,2%) pratica num nível de rendimento de recreação (IV a 6b). Verificámos que existe um crescente número de praticantes femininas e uma percentagem elevada de praticantes a iniciar a modalidade. Dos sujeitos inquiridos, 29,8% dizem ter contraído uma ou mais lesões devido à prática de escalada no ano de 2017, sendo as extremidades superiores (65%), as zonas do corpo mais afetadas, com maior incidência nos dedos da mão. O tipo de lesão mais frequente foi a tendinite (51,2%). A sobrecarga foi a causa da lesão mais apontada pelos participantes (72,1%). A maioria das lesões reportadas (80,1%) são novas lesões. Com este trabalho é possível fornecer informações úteis sobre os praticantes de escalada em Portugal, podendo auxiliar outros investigadores, praticantes, treinadores e profissionais de saúde no seu trabalho.
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