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Vinculação e estratégias de coping em mães de crianças prematuras

Bibliographic Details
Main Author: Bernardo, Marina Alexandra Rodrigues
Publication Date: 2012
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/3414
Summary: O presente estudo teve como objetivos caracterizar sócio-demograficamente a amostra de mães de crianças prematuras e obter dados clínicos em relação ao nascimento das crianças, explorar os estilos de vinculação e as estratégias de coping em mães de crianças prematuras em comparação com mães de crianças de termo, e ainda, verificar, dentro das estratégias de coping, quais as mais usadas para cada estilo de vinculação para das duas amostras. Para tal desenvolveu-se um estudo de carácter transversal com duas amostras, uma de 45 mães de crianças prematuras e outra de 45 mães de crianças de termo, ou seja, o grupo de controlo. Os dados relativos à amostra de crianças prematuras foram recolhidos no Departamento de Pedopsiquiatria e Saúde Mental da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar do Porto enquanto que os dados das mães de crianças de termo foram recolhidos no Agrupamento de Escolas de S. João da Madeira. Todas as participantes responderam a um Questionário sócio-demográfico e clínico desenvolvido para o efeito, a Escala de Vinculação do Adulto e o Brief COPE. Os resultados apontam para a inexistência de diferenças entre os dois grupos quanto ao estilo de vinculação, sendo que a maioria das mães apresenta um estilo de vinculação “seguro”. Quanto às estratégias de coping apenas se verificaram diferenças na estratégia de coping “aceitação”, sendo uma estratégia mais utilizada pelas mães de crianças prematuras. Por último, verificou-se que as mães de crianças prematuras com vinculação “preocupada” usam mais a estratégia “coping ativo” enquanto nas de termo são as que têm estilo de vinculação “seguro”. Na estratégia “negação” as mães prematuras que mais utilizam são as com estilo “desligado” e nas de termo “amedrontado”. Na estratégia “uso de substâncias” são as mães prematuras com estilo “seguro” e nas de termo são as com estilo “amedrontado” que mais a utilizam. Não se verificaram diferenças nas restantes estratégias. This study aimed to socio-demographically characterize the sample of mothers of premature infants and obtain clinical data in relation to the birth of children, explore the styles of attachment and coping strategies in mothers of premature infants compared with mothers of term, and also verify what are the coping strategies most used for each style of binding for the two samples. For such it was developed a transversal study with two samples, one of 45 premature infants’ mothers and other 45 term children’ mothers, i.e. the control group. Data regarding the sample of premature infants were collected at the Child and Adolescent Psychiatry Department of the Oporto’ Hospital Center whilst the data regarding mothers of term children were collected in the Schools’ Grouping of São João da Madeira. All participants answered a socio-demographic and clinical questionnaire developed for this purpose, the Adult Attachment Scale and the Brief COPE. The results indicate no differences between the two groups in terms of attachment style, being that most mothers presents a binding style “secure”. With regard to coping strategies the only difference is in the coping strategy of “acceptance”, being a strategy most used by mothers of premature infants. Finally, it was found that mothers of premature children with attachment “concerned” rely more on strategy “active coping” while as the term are those with attachment style “secure”. In the strategy "denial" premature mothers that use most are the ones with style “off” and the term mothers “frightened”. In the strategy “substance use” are mothers with premature style “secure” and the term are styled “frightened” that use it more. There were no differences in the remain strategies.
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