Avaliação do ângulo funcional mastigatório e as suas implicações clínicas
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/23888 |
Summary: | Introdução Um desenvolvimento músculo-esquelético harmonioso implica uma mastigação bilateral. Quando unilateral, pode ter repercussões anatómicas e funcionais passíveis de serem identificadas no exame clínico e radiográfico. Objetivos Os principais objetivos são: 1- Identificar o ângulo funcional mastigatório (AFM) e o lado preferencial de mastigação (LPM); 2- Determinar a relação entre ambos, com estruturas anatómicas avaliáveis na ortopantomografia e com diferentes variáveis em estudo. Material e métodos: Avaliaram-se 70 indivíduos (58,6% mulheres; 41,4% homens), 51 (72,9%) da Clínica Universitária ICS-UCP e 19 (27,1%) da Policlínica do Sátão. As variáveis em estudo foram avaliadas por questionário (género, idade, saúde geral e oral, perceção do LPM, hábitos parafuncionais), por exame clínico (terços faciais, dentes ausentes, desgastes dentários, AFM, LPM) e por avaliação radiográfica (tamanho do côndilo, altura mandibular, inclinação da eminência articular). Os dados recolhidos foram introduzidos e analisados no software IBM-SPSS® considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Apesar da maior parte dos pacientes não reconhecer o seu LPM, ele está presente em 77,1% dos indivíduos, sendo o lado direito o mais predominante (63%). Encontramos uma relação estatisticamente significativa (p≤0,05) entre o LPM e o AFM. Os mastigadores bilaterais apresentam AFM semelhantes e os mastigadores unilaterais fazem-no para o lado de menor AFM. No que se refere às variáveis radiográficas os resultados são inconclusivos. Encontrou-se uma associação estatisticamente significativa (p=0,038) entre a presença de hábitos parafuncionais e o 1º reflexo mastigatório. O género feminino tem mais hábitos parafuncionais e uma menor perceção do LPM. Conclusão: Tendo em conta as limitações e características da amostra, os resultados obtidos são relevantes e motivadores para futuras investigações. As repercussões da mastigação unilateral sobre o sistema estomatognático explicam a importância da sua identificação para se atuar precoce e intercetivamente e para o diagnóstico e plano de tratamento adequados a um sucesso terapêutico. |
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