Produção de medicamentos personalizados

Bibliographic Details
Main Author: Costa, Inês Branco Roque de Teves
Publication Date: 2015
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/11038
Summary: A produção de medicamentos personalizados sendo muito antiga, foi quase abandonada pelo processo de industrialização massiva estando a ser retomada com o apoio das tecnologias de informação e das modernas técnicas de diagnóstico. Com efeito, o aperfeiçoamento dos meios de diagnóstico, os avanços da genética e o recurso a biomarcadores permitem monitorizar de forma célere os efeitos das terapias, possibilitando ajustá-las a indivíduos, subgrupos ou grupos de forma mais eficaz, o que supõe flexibilidade na produção de medicamentos específicos. Dada a necessidade de personalização dos medicamentos já disponibilizados pela indústria surgiram dispositivos, pouco rigorosos, para personalizar as doses. Na procura de precisão e de flexibilidade, explorou-se a impressão de fármacos. As técnicas de impressão a jato de tinta (continuous inkjet printing e drop on demand), são as mais usadas e permitem a formação e deposição, digitalmente controladas, de gotas com fármacos, geralmente veiculados num fluido, conseguindo-se quantidades exatas de um ou mais princípios ativos e perfis de libertação complexos. A impressão 3D, a partir do ano 2000, alargou o espectro de possibilidades. Através do depósito de camadas sobrepostas permite produzir formas farmacêuticas a três dimensões, maioritariamente dirigidas à via oral. A oncologia é a área onde os resultados são mais expressivos e convincentes e aquela em que a produção de medicamentos personalizados mais se desenvolveu. O futuro da produção de medicamentos personalizados anda a par da produção de dispositivos de diagnóstico e da nanoescala e enfrenta desafios, nomeadamente, económicos, legais e éticos. No entanto, reconhecidas as suas vantagens, na prevenção e tratamento de doentes, sem gasto de medicamentos inúteis e sem efeitos secundários indesejáveis, eles representam um benefício para a saúde e uma economia, pelo que, indústria e Estados encontrarão regras de colaboração, aceitáveis pelos Estados e que sirvam os objetivos da indústria e os interesses da comunidade.
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