A intervenção de enfermagem na gestão de sintomas do doente oncológico internado numa unidade de cuidados continuados :
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/19105 |
Summary: | Associa-se à doença oncológica e ao seu tratamento uma plurissintomatologia que compromete a capacidade funcional da pessoa e o seu autocuidado, e que se exacerba quando há agudização de uma doença crónica já existente ou surge uma nova. As unidades de convalescença são locais que têm o objetivo de recuperarem a independência e a capacidade de autocuidado da pessoa anterior ao evento, permitindo-lhe o regresso a casa. Os dados de 2014 da unidade de convalescença onde trabalho mostram que 80% das pessoas admitidas residiam no domicílio antes do internamento, mas só metade destas regressaram a casa no pós-alta. Coloca-se por isto a pergunta: como pode o enfermeiro intervir na gestão dos sintomas do doente oncológico internado numa unidade convalescença de modo a melhorar a sua capacidade funcional para assumir o seu autocuidado? Para dar resposta a esta pergunta optou-se por fazer uma revisão narrativa da literatura, adotando como referencial teórico a teoria da gestão dos sintomas de Dood et al. (2001) e a teoria de défice de autocuidado de Dorothea de Orem (1971). Realizaram-se três estágios e uma visita de estudo em contextos diferentes, uma caraterização dos sintomas dos doentes oncológicos (com recurso à escala de avaliação de sintomas de Edmonton para determinar a sua intensidade) e questões abertas para identificar os fatores de agravamento e as estratégias de alívio dos respetivos doentes, bem como sua experiência do sintoma. Os sintomas que os doentes referiram mais frequentemente no hospital dia de oncologia foram a náusea e a fadiga, na unidade de convalescença e na unidade de assistência domiciliária foram a dor e a fadiga. Elaborou-se uma ação de formação sobre avaliação de dor e uma proposta de fluxograma para a abordagem inicial de enfermagem ao doente oncológico na unidade de convalescença. Como resultados verificou-se que a maioria dos doentes internados na unidade de convalescença melhoraram os seus scores em todas as atividades, nomeadamente transferências, deslocação, vestir e alimentação, mas apenas um doente atingiu a independência na atividade de subir as escadas e todos os doentes no momento da alta precisavam de ajuda para tomar banho. |
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A intervenção de enfermagem na gestão de sintomas do doente oncológico internado numa unidade de cuidados continuados :o impacto no seu autocuidadoEnfermagem oncológicaAutocuidadoCuidados de enfermagemDoente oncológicoAssocia-se à doença oncológica e ao seu tratamento uma plurissintomatologia que compromete a capacidade funcional da pessoa e o seu autocuidado, e que se exacerba quando há agudização de uma doença crónica já existente ou surge uma nova. As unidades de convalescença são locais que têm o objetivo de recuperarem a independência e a capacidade de autocuidado da pessoa anterior ao evento, permitindo-lhe o regresso a casa. Os dados de 2014 da unidade de convalescença onde trabalho mostram que 80% das pessoas admitidas residiam no domicílio antes do internamento, mas só metade destas regressaram a casa no pós-alta. Coloca-se por isto a pergunta: como pode o enfermeiro intervir na gestão dos sintomas do doente oncológico internado numa unidade convalescença de modo a melhorar a sua capacidade funcional para assumir o seu autocuidado? Para dar resposta a esta pergunta optou-se por fazer uma revisão narrativa da literatura, adotando como referencial teórico a teoria da gestão dos sintomas de Dood et al. (2001) e a teoria de défice de autocuidado de Dorothea de Orem (1971). Realizaram-se três estágios e uma visita de estudo em contextos diferentes, uma caraterização dos sintomas dos doentes oncológicos (com recurso à escala de avaliação de sintomas de Edmonton para determinar a sua intensidade) e questões abertas para identificar os fatores de agravamento e as estratégias de alívio dos respetivos doentes, bem como sua experiência do sintoma. Os sintomas que os doentes referiram mais frequentemente no hospital dia de oncologia foram a náusea e a fadiga, na unidade de convalescença e na unidade de assistência domiciliária foram a dor e a fadiga. Elaborou-se uma ação de formação sobre avaliação de dor e uma proposta de fluxograma para a abordagem inicial de enfermagem ao doente oncológico na unidade de convalescença. Como resultados verificou-se que a maioria dos doentes internados na unidade de convalescença melhoraram os seus scores em todas as atividades, nomeadamente transferências, deslocação, vestir e alimentação, mas apenas um doente atingiu a independência na atividade de subir as escadas e todos os doentes no momento da alta precisavam de ajuda para tomar banho.Costa, Alexandra Pinto Santos daRepositório ComumFaustino, Ana Margarida Pereira2017-10-24T11:52:31Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/19105urn:tid:201830124porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T14:51:35Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/19105Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:15:40.382177Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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