Ensaios de fertilização do castanheiro
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Publication Date: | 2014 |
Other Authors: | , , , |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/15601 |
Summary: | O castanheiro é uma das culturas do momento no Norte de Portugal. Por um lado, tem havido grande entusiasmo com os preços da castanha, por outro, velhos e novos problemas sanitários ameaçam a cultura. O aumento do interesse pela cultura tem levado os agricultores aos laboratórios na procura de respostas para uma adequada fertilização. Acontece que a informação de que os laboratórios dispõem sobre nutrição mineral e fertilização do castanheiro não é abundante, ainda que importantes trabalhos portugueses sobre o tópico tenham sido publicados nos últimos anos. Por exemplo, o castanheiro é uma planta aparentemente bem adaptada a zonas de altitude, beneficiando de um verão mais curto e precipitação mais abundante comparativamente com as zonas de menor altitude. Nestas regiões dominam amplamente solos de elevada acidez. A primeira questão que se coloca é a seguinte: são os castanheiros plantas bem adaptadas a solos ácidos (onde sempre foram cultivados) ou respondem à aplicação de corretivos alcalinizantes? Ou ainda: sendo os castanheiros árvores enormes (incluindo os sistemas radiculares), que estabelecem relações simbióticas com fungos micorrízicos que podem facilitar a absorção de alguns nutrientes, etc., que fertilização NPK (e outros nutrientes) deve ser recomendada? Para melhorar a capacidade de resposta a estas e outras questões, foi instalado um ensaio base de fertilização do castanheiro na região de Bragança. Foram constituídos seis talhões de 30 plantas úteis, designadamente: 1) todos os nutrientes (N, P, K, B) com calcário; 2) todos os nutrientes sem calcário; 3} todos os nutrientes sem N; 4) todos os nutrientes sem P; 5) todos os nutrientes sem K; e 6} todos os nutrientes sem B. No primeiro ano aplicaram-se 2000 kg de um calcário comercial, 200 kg/ha de P (PzOs) e de K (KzO), 60 kg/ha de N e 2 kg/ha de B. O ensaio foi instalado em 6 de junho de 2013 usando plântulas de castanheiro recémgerminadas. No repouso vegetativo, em março de 2014, mediu-se a altura das plantas. Em maio de 2014, após a rebentação, estimou-se o teor de clorofila nas folhas com o aparelho portátil SPAD-502 e um índice de vegetação (NDVI) usando um espectrorradiómetro portátil. Estas avaliações preliminares não identificaram diferenças significativas entre tratamentos nos parâmetros analisados, provavelmente devido à fertilidade inicial do solo capaz de suportar estes primeiros meses de crescimento das plantas. |
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O castanheiro é uma das culturas do momento no Norte de Portugal. Por um lado, tem havido grande entusiasmo com os preços da castanha, por outro, velhos e novos problemas sanitários ameaçam a cultura. O aumento do interesse pela cultura tem levado os agricultores aos laboratórios na procura de respostas para uma adequada fertilização. Acontece que a informação de que os laboratórios dispõem sobre nutrição mineral e fertilização do castanheiro não é abundante, ainda que importantes trabalhos portugueses sobre o tópico tenham sido publicados nos últimos anos. Por exemplo, o castanheiro é uma planta aparentemente bem adaptada a zonas de altitude, beneficiando de um verão mais curto e precipitação mais abundante comparativamente com as zonas de menor altitude. Nestas regiões dominam amplamente solos de elevada acidez. A primeira questão que se coloca é a seguinte: são os castanheiros plantas bem adaptadas a solos ácidos (onde sempre foram cultivados) ou respondem à aplicação de corretivos alcalinizantes? Ou ainda: sendo os castanheiros árvores enormes (incluindo os sistemas radiculares), que estabelecem relações simbióticas com fungos micorrízicos que podem facilitar a absorção de alguns nutrientes, etc., que fertilização NPK (e outros nutrientes) deve ser recomendada? Para melhorar a capacidade de resposta a estas e outras questões, foi instalado um ensaio base de fertilização do castanheiro na região de Bragança. Foram constituídos seis talhões de 30 plantas úteis, designadamente: 1) todos os nutrientes (N, P, K, B) com calcário; 2) todos os nutrientes sem calcário; 3} todos os nutrientes sem N; 4) todos os nutrientes sem P; 5) todos os nutrientes sem K; e 6} todos os nutrientes sem B. No primeiro ano aplicaram-se 2000 kg de um calcário comercial, 200 kg/ha de P (PzOs) e de K (KzO), 60 kg/ha de N e 2 kg/ha de B. O ensaio foi instalado em 6 de junho de 2013 usando plântulas de castanheiro recémgerminadas. No repouso vegetativo, em março de 2014, mediu-se a altura das plantas. Em maio de 2014, após a rebentação, estimou-se o teor de clorofila nas folhas com o aparelho portátil SPAD-502 e um índice de vegetação (NDVI) usando um espectrorradiómetro portátil. Estas avaliações preliminares não identificaram diferenças significativas entre tratamentos nos parâmetros analisados, provavelmente devido à fertilidade inicial do solo capaz de suportar estes primeiros meses de crescimento das plantas. |
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