Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Daniela Felício dos
Publication Date: 2022
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/19201
Summary: As neoplasias estão entre as principais causas de morte do século XXI e caracterizam-se pelo aparecimento de células que crescem de forma descontrolada e indefinida. O risco de desenvolvimento de neoplasia, seja qual for a sua localização, aumenta na presença de fatores tais como a imunosupressão, que pode estar relacionada com o stress, com a idade e/ou com a administração de determinados fármacos, sendo exemplo disso os corticosteroides, antibacterianos, entre outros. O desenvolvimento de fármacos antineoplásicos seletivos e seguros permanece um dos maiores desafios da Química Farmacêutica. As topoisomerases de ADN são enzimas nucleares ubíquas envolvidas nos processos de regulação do estado topológico do ADN, que apresentam um aumento da sua atividade em vários tipos de cancro, podendo mesmo funcionar como biomarcadores. Desta forma, as topoisomerases são consideradas alvos terapêuticos para a terapia anticancerígena, sendo de especial interesse o desenvolvimento de inibidores de topoisomerases que possam ser utilizados. Os inibidores das topoisomerases, nomeadamente os do tipo II, são utilizados para o tratamento de vários tipos de cancro e podem ser divididos, de acordo com o seu mecanismo de ação, em venenos de topoisomerases, como a doxorrubicina e o etopósido, e em inibidores catalíticos, como a merbarona. Contudo, apesar de serem amplamente prescritos, estes fármacos estão associados à possibilidade de desenvolvimento de efeitos colaterais graves, como cardiotoxicidade e neoplasia secundária iatrogénica, levando ainda ao desenvolvimento de resistências. Estas limitações suscitam a necessidade de desenvolver novas estratégias que permitam uma melhor eficácia terapêutica, sendo exemplos a terapia combinada, a síntese de fármacos com mais do que um alvo terapêutico e ainda a utilização de moléculas orgânicas como modeladores enzimáticos. Ao longo desta dissertação será apresentada uma revisão crítica do estado da arte no desenvolvimento e otimização de inibidores de topoisomerases.
id RCAP_d63fd7e5e0448d91da73f348f69c7fde
oai_identifier_str oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/19201
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígenaNeoplasiaTopoisomerasesInibidores das topoisomerasesADNAs neoplasias estão entre as principais causas de morte do século XXI e caracterizam-se pelo aparecimento de células que crescem de forma descontrolada e indefinida. O risco de desenvolvimento de neoplasia, seja qual for a sua localização, aumenta na presença de fatores tais como a imunosupressão, que pode estar relacionada com o stress, com a idade e/ou com a administração de determinados fármacos, sendo exemplo disso os corticosteroides, antibacterianos, entre outros. O desenvolvimento de fármacos antineoplásicos seletivos e seguros permanece um dos maiores desafios da Química Farmacêutica. As topoisomerases de ADN são enzimas nucleares ubíquas envolvidas nos processos de regulação do estado topológico do ADN, que apresentam um aumento da sua atividade em vários tipos de cancro, podendo mesmo funcionar como biomarcadores. Desta forma, as topoisomerases são consideradas alvos terapêuticos para a terapia anticancerígena, sendo de especial interesse o desenvolvimento de inibidores de topoisomerases que possam ser utilizados. Os inibidores das topoisomerases, nomeadamente os do tipo II, são utilizados para o tratamento de vários tipos de cancro e podem ser divididos, de acordo com o seu mecanismo de ação, em venenos de topoisomerases, como a doxorrubicina e o etopósido, e em inibidores catalíticos, como a merbarona. Contudo, apesar de serem amplamente prescritos, estes fármacos estão associados à possibilidade de desenvolvimento de efeitos colaterais graves, como cardiotoxicidade e neoplasia secundária iatrogénica, levando ainda ao desenvolvimento de resistências. Estas limitações suscitam a necessidade de desenvolver novas estratégias que permitam uma melhor eficácia terapêutica, sendo exemplos a terapia combinada, a síntese de fármacos com mais do que um alvo terapêutico e ainda a utilização de moléculas orgânicas como modeladores enzimáticos. Ao longo desta dissertação será apresentada uma revisão crítica do estado da arte no desenvolvimento e otimização de inibidores de topoisomerases.Cristiano, Maria Lurdes SantosSapientiaSantos, Daniela Felício dos2023-03-08T10:20:10Z2022-11-212022-11-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/19201urn:tid:203143019porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-26T02:04:55Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/19201Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:22:29.357844Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
title Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
spellingShingle Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
Santos, Daniela Felício dos
Neoplasia
Topoisomerases
Inibidores das topoisomerases
ADN
title_short Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
title_full Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
title_fullStr Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
title_full_unstemmed Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
title_sort Topoisomerases do tipo II como alvos terapêuticos para a terapêutica anticancerígena
author Santos, Daniela Felício dos
author_facet Santos, Daniela Felício dos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Cristiano, Maria Lurdes Santos
Sapientia
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Daniela Felício dos
dc.subject.por.fl_str_mv Neoplasia
Topoisomerases
Inibidores das topoisomerases
ADN
topic Neoplasia
Topoisomerases
Inibidores das topoisomerases
ADN
description As neoplasias estão entre as principais causas de morte do século XXI e caracterizam-se pelo aparecimento de células que crescem de forma descontrolada e indefinida. O risco de desenvolvimento de neoplasia, seja qual for a sua localização, aumenta na presença de fatores tais como a imunosupressão, que pode estar relacionada com o stress, com a idade e/ou com a administração de determinados fármacos, sendo exemplo disso os corticosteroides, antibacterianos, entre outros. O desenvolvimento de fármacos antineoplásicos seletivos e seguros permanece um dos maiores desafios da Química Farmacêutica. As topoisomerases de ADN são enzimas nucleares ubíquas envolvidas nos processos de regulação do estado topológico do ADN, que apresentam um aumento da sua atividade em vários tipos de cancro, podendo mesmo funcionar como biomarcadores. Desta forma, as topoisomerases são consideradas alvos terapêuticos para a terapia anticancerígena, sendo de especial interesse o desenvolvimento de inibidores de topoisomerases que possam ser utilizados. Os inibidores das topoisomerases, nomeadamente os do tipo II, são utilizados para o tratamento de vários tipos de cancro e podem ser divididos, de acordo com o seu mecanismo de ação, em venenos de topoisomerases, como a doxorrubicina e o etopósido, e em inibidores catalíticos, como a merbarona. Contudo, apesar de serem amplamente prescritos, estes fármacos estão associados à possibilidade de desenvolvimento de efeitos colaterais graves, como cardiotoxicidade e neoplasia secundária iatrogénica, levando ainda ao desenvolvimento de resistências. Estas limitações suscitam a necessidade de desenvolver novas estratégias que permitam uma melhor eficácia terapêutica, sendo exemplos a terapia combinada, a síntese de fármacos com mais do que um alvo terapêutico e ainda a utilização de moléculas orgânicas como modeladores enzimáticos. Ao longo desta dissertação será apresentada uma revisão crítica do estado da arte no desenvolvimento e otimização de inibidores de topoisomerases.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-11-21
2022-11-21T00:00:00Z
2023-03-08T10:20:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.1/19201
urn:tid:203143019
url http://hdl.handle.net/10400.1/19201
identifier_str_mv urn:tid:203143019
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833598628765106176