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Padrões de actividade e distribuição espacial: Reprodução e desenvolvimento embrionário e larvar em chondrostoma lusitanicum Collares-Pereira,1980

Bibliographic Details
Main Author: Carvalho, Vera Susana Dias
Publication Date: 2001
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/404
Summary: O presente trabalho pretendeu dar um contributo para o conhecimento de alguns aspectos biológicos, e nomeadamente, comportamentais em Chondrostoma hisitanicum, um pequeno ciprinídeo endémico nas nossas águas continentais, o qual possui o estatuto de raro e cujas populações em algumas das áreas da sua distribuição se encontram em declínio. Entre outros, foram caracterizados os padrões de distribuição espacial e actividade em indivíduos pertencentes a diferentes classes de tamanho, descritos os comportamentos básicos envolvidos na reprodução desta espécie, bem como o seu desenvolvimento nos primeiros estádios da ontogenia. Os exemplares utilizados neste estudo foram capturados na Ribeira da Samarra, local onde esta espécie ainda é relativamente abundante, e colocados em aquários sujeitos a diferentes condições de temperatura e fotoperíodo. Verificaram-se no decurso deste estudo, diferenças na ocupação do espaço entre os juvenis e os indivíduos adultos desta espécie. No aquário mantido no exterior e sujeito a condições de temperatura e fotoperíodo naturais, os adultos apresentam uma clara preferência pela proximidade do substrato, enquanto os juvenis tendem a ser encontrados com maior frequência do que seria de esperar numa distribuição ao acaso, junto à superfície. A ocupação da superfície e a utilização da vegetação aí existente parecem ser uma resposta à predação, apesar de não terem sido observados ataques dirigidos aos juvenis, por parte dos adultos. O facto de à temperatura de 10° C, os indivíduos adultos apresentarem uma menor mobilidade, um maior confinamento junto ao fundo e uma associação clara com a vegetação rasteira aí existente, a qual os torna pouco visíveis, deve ser a razão para uma maior ocorrência dos juvenis a meia água, o que vem apoiar a hipótese de que a predação será o principal factor a determinar as diferenças de ocupação do espaço, por parte dos indivíduos de diferentes dimensões. Apesar da inexistência de estudos que caracterizem a ocupação do habitat natural por parte desta espécie, pensa-se que a um leque mais variado de locais disponíveis na natureza, deverá corresponder uma ocupação diferente, sendo a maior ocorrência dos juvenis à superfície, um constrangimento das condições de cativeiro. Estas observações permitiram ainda verificar a formação de agregações por parte dos indivíduos de Ch. lusitanicum, as quais estão associadas a uma diminuição na temperatura. Como a esta diminuição corresponde também um decréscimo na actividade dos indivíduos, os quais tendem a manter-se em locais com vegetação no substrato (que constitui um recurso limitado), leva a crer que neste caso particular, as agregações que se estabeleceram nestas condições de cativeiro, não têm qualquer função óbvia. Foram analisados os comportamentos básicos que ocorrem durante a reprodução desta espécie em cativeiro. A reprodução destes animais caracteriza-se por uma enorme actividade e interacções entre os indivíduos, sendo as sequências de acasalamento extremamente rápidas, não excedendo os 60 seg. Não se observaram diferenças entre os sexos na ocupação do espaço (pelo menos nestas condições), nem o estabelecimento de territórios por parte dos machos. Durante o acasalamento, os machos aproximam-se das fêmeas, efectuando com o focinho toques sucessivos na região urogenital e flancos das fêmeas. Este comportamento é frequentemente realizado por vários machos em simultâneo, não se tendo verificado comportamentos agonísticos óbvios entre eles. A libertação dos gâmetas ocorre com a realização de um estremecimento simultâneo por parte dos indivíduos, tendo-se verificado a tentativa de fertilização dos ovos por parte de machos que não tinham estado envolvidos na corte. Um facto a salientar nesta espécie, é a exibição das fêmeas durante a época de reprodução, a qual se caracteriza por uma movimentação constante da região posterior da fêmea e parece ter uma função de atracção para os machos. Com base na Teoria Saltatória da Ontogenia, foram descritos os diferentes passos do desenvolvimento embrionário e larvar de Ch. lusitanicum. Os ovos desta espécie são esféricos com um diâmetro médio de 1,9 mm. Neste estudo, a eclosão da maioria dos embriões deu-se 6 dias após a activação e parece ter sido influenciada por um aumento súbito na temperatura. Ao eclodirem os embriões apresentavam um vitelo de grandes dimensões, o corpo quase desprovido de pigmentação e rodeado por uma prega média. Ainda durante o período embrionário, ocorreu o enchimento da bexiga gasosa, o qual se deu 10 dias após a activação. A fase larvar teve início 11 dias após a activação com o início da alimentação exógena e o segundo passo ocorre 2 dias depois com o desaparecimento completo do vitelo. A formação dos primeiros raios da dorsal marcam o início do 3o passo desta fase, a qual ocorreu 23 dias após activação. O passo seguinte inicia-se 35 dias depois da fertilização, quando se dá o enchimento da câmara anterior da bexiga gasosa. O último passo que foi possível distinguir no desenvolvimento desta espécie foi o aparecimento das primeiras escamas na região ventral das larvas e a diferenciação das barbatanas dorsal e anal, as quais atingem o número final de raios, que ocorreu 55 dias após a activação dos ovos. São discutidos entre outros, os problemas no estabelecimento dos passos do desenvolvimento, a comparação entre diferentes espécies e os constrangimentos destas fases iniciais da ontogenia dos indivíduos. De uma forma geral, é defendida a importância destes estudos para um conhecimento mais profundo da biologia destas espécies e para a tomada de medidas de conservação, as quais começam a ser prementes dado o estado actual em que muitas das espécies nativas do nosso país se encontram.
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Os exemplares utilizados neste estudo foram capturados na Ribeira da Samarra, local onde esta espécie ainda é relativamente abundante, e colocados em aquários sujeitos a diferentes condições de temperatura e fotoperíodo. Verificaram-se no decurso deste estudo, diferenças na ocupação do espaço entre os juvenis e os indivíduos adultos desta espécie. No aquário mantido no exterior e sujeito a condições de temperatura e fotoperíodo naturais, os adultos apresentam uma clara preferência pela proximidade do substrato, enquanto os juvenis tendem a ser encontrados com maior frequência do que seria de esperar numa distribuição ao acaso, junto à superfície. A ocupação da superfície e a utilização da vegetação aí existente parecem ser uma resposta à predação, apesar de não terem sido observados ataques dirigidos aos juvenis, por parte dos adultos. O facto de à temperatura de 10° C, os indivíduos adultos apresentarem uma menor mobilidade, um maior confinamento junto ao fundo e uma associação clara com a vegetação rasteira aí existente, a qual os torna pouco visíveis, deve ser a razão para uma maior ocorrência dos juvenis a meia água, o que vem apoiar a hipótese de que a predação será o principal factor a determinar as diferenças de ocupação do espaço, por parte dos indivíduos de diferentes dimensões. Apesar da inexistência de estudos que caracterizem a ocupação do habitat natural por parte desta espécie, pensa-se que a um leque mais variado de locais disponíveis na natureza, deverá corresponder uma ocupação diferente, sendo a maior ocorrência dos juvenis à superfície, um constrangimento das condições de cativeiro. Estas observações permitiram ainda verificar a formação de agregações por parte dos indivíduos de Ch. lusitanicum, as quais estão associadas a uma diminuição na temperatura. Como a esta diminuição corresponde também um decréscimo na actividade dos indivíduos, os quais tendem a manter-se em locais com vegetação no substrato (que constitui um recurso limitado), leva a crer que neste caso particular, as agregações que se estabeleceram nestas condições de cativeiro, não têm qualquer função óbvia. Foram analisados os comportamentos básicos que ocorrem durante a reprodução desta espécie em cativeiro. A reprodução destes animais caracteriza-se por uma enorme actividade e interacções entre os indivíduos, sendo as sequências de acasalamento extremamente rápidas, não excedendo os 60 seg. Não se observaram diferenças entre os sexos na ocupação do espaço (pelo menos nestas condições), nem o estabelecimento de territórios por parte dos machos. Durante o acasalamento, os machos aproximam-se das fêmeas, efectuando com o focinho toques sucessivos na região urogenital e flancos das fêmeas. Este comportamento é frequentemente realizado por vários machos em simultâneo, não se tendo verificado comportamentos agonísticos óbvios entre eles. A libertação dos gâmetas ocorre com a realização de um estremecimento simultâneo por parte dos indivíduos, tendo-se verificado a tentativa de fertilização dos ovos por parte de machos que não tinham estado envolvidos na corte. Um facto a salientar nesta espécie, é a exibição das fêmeas durante a época de reprodução, a qual se caracteriza por uma movimentação constante da região posterior da fêmea e parece ter uma função de atracção para os machos. Com base na Teoria Saltatória da Ontogenia, foram descritos os diferentes passos do desenvolvimento embrionário e larvar de Ch. lusitanicum. Os ovos desta espécie são esféricos com um diâmetro médio de 1,9 mm. Neste estudo, a eclosão da maioria dos embriões deu-se 6 dias após a activação e parece ter sido influenciada por um aumento súbito na temperatura. Ao eclodirem os embriões apresentavam um vitelo de grandes dimensões, o corpo quase desprovido de pigmentação e rodeado por uma prega média. Ainda durante o período embrionário, ocorreu o enchimento da bexiga gasosa, o qual se deu 10 dias após a activação. A fase larvar teve início 11 dias após a activação com o início da alimentação exógena e o segundo passo ocorre 2 dias depois com o desaparecimento completo do vitelo. A formação dos primeiros raios da dorsal marcam o início do 3o passo desta fase, a qual ocorreu 23 dias após activação. O passo seguinte inicia-se 35 dias depois da fertilização, quando se dá o enchimento da câmara anterior da bexiga gasosa. O último passo que foi possível distinguir no desenvolvimento desta espécie foi o aparecimento das primeiras escamas na região ventral das larvas e a diferenciação das barbatanas dorsal e anal, as quais atingem o número final de raios, que ocorreu 55 dias após a activação dos ovos. São discutidos entre outros, os problemas no estabelecimento dos passos do desenvolvimento, a comparação entre diferentes espécies e os constrangimentos destas fases iniciais da ontogenia dos indivíduos. De uma forma geral, é defendida a importância destes estudos para um conhecimento mais profundo da biologia destas espécies e para a tomada de medidas de conservação, as quais começam a ser prementes dado o estado actual em que muitas das espécies nativas do nosso país se encontram.Instituto Superior de Psicologia AplicadaAlmada, Vítor CarvalhoRepositório do ISPACarvalho, Vera Susana Dias2011-02-04T12:46:42Z20012001-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/404porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-07T15:02:44Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/404Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:06:30.570825Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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No aquário mantido no exterior e sujeito a condições de temperatura e fotoperíodo naturais, os adultos apresentam uma clara preferência pela proximidade do substrato, enquanto os juvenis tendem a ser encontrados com maior frequência do que seria de esperar numa distribuição ao acaso, junto à superfície. A ocupação da superfície e a utilização da vegetação aí existente parecem ser uma resposta à predação, apesar de não terem sido observados ataques dirigidos aos juvenis, por parte dos adultos. O facto de à temperatura de 10° C, os indivíduos adultos apresentarem uma menor mobilidade, um maior confinamento junto ao fundo e uma associação clara com a vegetação rasteira aí existente, a qual os torna pouco visíveis, deve ser a razão para uma maior ocorrência dos juvenis a meia água, o que vem apoiar a hipótese de que a predação será o principal factor a determinar as diferenças de ocupação do espaço, por parte dos indivíduos de diferentes dimensões. Apesar da inexistência de estudos que caracterizem a ocupação do habitat natural por parte desta espécie, pensa-se que a um leque mais variado de locais disponíveis na natureza, deverá corresponder uma ocupação diferente, sendo a maior ocorrência dos juvenis à superfície, um constrangimento das condições de cativeiro. Estas observações permitiram ainda verificar a formação de agregações por parte dos indivíduos de Ch. lusitanicum, as quais estão associadas a uma diminuição na temperatura. Como a esta diminuição corresponde também um decréscimo na actividade dos indivíduos, os quais tendem a manter-se em locais com vegetação no substrato (que constitui um recurso limitado), leva a crer que neste caso particular, as agregações que se estabeleceram nestas condições de cativeiro, não têm qualquer função óbvia. Foram analisados os comportamentos básicos que ocorrem durante a reprodução desta espécie em cativeiro. A reprodução destes animais caracteriza-se por uma enorme actividade e interacções entre os indivíduos, sendo as sequências de acasalamento extremamente rápidas, não excedendo os 60 seg. Não se observaram diferenças entre os sexos na ocupação do espaço (pelo menos nestas condições), nem o estabelecimento de territórios por parte dos machos. Durante o acasalamento, os machos aproximam-se das fêmeas, efectuando com o focinho toques sucessivos na região urogenital e flancos das fêmeas. Este comportamento é frequentemente realizado por vários machos em simultâneo, não se tendo verificado comportamentos agonísticos óbvios entre eles. A libertação dos gâmetas ocorre com a realização de um estremecimento simultâneo por parte dos indivíduos, tendo-se verificado a tentativa de fertilização dos ovos por parte de machos que não tinham estado envolvidos na corte. 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A fase larvar teve início 11 dias após a activação com o início da alimentação exógena e o segundo passo ocorre 2 dias depois com o desaparecimento completo do vitelo. A formação dos primeiros raios da dorsal marcam o início do 3o passo desta fase, a qual ocorreu 23 dias após activação. O passo seguinte inicia-se 35 dias depois da fertilização, quando se dá o enchimento da câmara anterior da bexiga gasosa. O último passo que foi possível distinguir no desenvolvimento desta espécie foi o aparecimento das primeiras escamas na região ventral das larvas e a diferenciação das barbatanas dorsal e anal, as quais atingem o número final de raios, que ocorreu 55 dias após a activação dos ovos. São discutidos entre outros, os problemas no estabelecimento dos passos do desenvolvimento, a comparação entre diferentes espécies e os constrangimentos destas fases iniciais da ontogenia dos indivíduos. De uma forma geral, é defendida a importância destes estudos para um conhecimento mais profundo da biologia destas espécies e para a tomada de medidas de conservação, as quais começam a ser prementes dado o estado actual em que muitas das espécies nativas do nosso país se encontram.
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