CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO E ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DA PESSOA TRANSPLANTADA AO CORAÇÃO

• Autor(a) principal: Ferreira, António José Santos
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Ferreira, Paulo Alexandre Carvalho, Sola, Emília Conceição Mesquita
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=mmoQlrHZ
• topic: Transplante Cardíaco; Adesão Terapêutica; Capacidade de Autocuidado

A não adesão ao regime terapêutico e a baixa capacidade de autocuidado nos doentes transplantados ao coração são, reconhecidamente, fatores determinantes para a redução da expectativa e da qualidade de vida destas pessoas, tendo impacto no aumento dos custos e na utilização dos serviços de saúde. Com a elaboração deste estudo pretendeu-se conhecer a capacidade para o autocuidado e a adesão ao regime terapêutico da pessoa que vive com um transplante de coração há mais de seis meses. Assim, realizámos um estudo transversal, descritivo e correlacional, recorrendo à estatística descritiva e inferencial para análise dos dados. A colheita de dados foi realizada na consulta de acompanhamento de doentes transplantados ao coração de um hospital universitário, recorrendo a uma amostra não probabilística e acidental de 62 indivíduos. O instrumento de colheita de dados incluiu uma Escala de Capacidade de Autocuidado (ECA) e uma Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT). A MAT permitiu-nos verificar um bom nível médio de adesão (5,78). Calculados os scores da ECA, verificou-se que 75,8% dos indivíduos tem muito boa e 24,2% tem boa capacidade de autocuidado, constatando-se a existência de uma correlação estatisticamente significativa entre a capacidade de autocuidado e a adesão ao regime terapêutico.