Inteligência Artificial: o primeiro jornal do mundo feito com ChatGPT
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Publication Date: | 2024 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.6/14452 |
Summary: | No dia 1 de abril de 2022, o semanário português i lançou uma edição feita “quase sem intervenção humana”, segundo a direção do próprio jornal. A palavra “quase” foi usada para sublinhar que, embora as notícias e as reportagens tenham sido escritas pelo ChatGPT, os títulos e as imagens foram produzidos pelos jornalistas da redação. Independentemente desta particularidade, o jornal afirma ser o primeiro do mundo feito com o ChatGPT, por isso justifica-se este estudo. O interesse é redobrado porque não houve qualquer revisão dos textos produzidos, o que configura um caso de excelência para estudar o trabalho algorítmico. Neste trabalho analisa-se a produção autónoma do algoritmo desenvolvido pela openAI para saber se os algoritmos têm potencial para substituir os jornalistas nas redações. Conclui-se que, apesar de algumas vantagens para o jornalismo, os bots ainda não produzem conteúdos com o rigor e a qualidade que a atividade jornalística exige, não podendo, por isso, funcionar de forma autónoma. |
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No dia 1 de abril de 2022, o semanário português i lançou uma edição feita “quase sem intervenção humana”, segundo a direção do próprio jornal. A palavra “quase” foi usada para sublinhar que, embora as notícias e as reportagens tenham sido escritas pelo ChatGPT, os títulos e as imagens foram produzidos pelos jornalistas da redação. Independentemente desta particularidade, o jornal afirma ser o primeiro do mundo feito com o ChatGPT, por isso justifica-se este estudo. O interesse é redobrado porque não houve qualquer revisão dos textos produzidos, o que configura um caso de excelência para estudar o trabalho algorítmico. Neste trabalho analisa-se a produção autónoma do algoritmo desenvolvido pela openAI para saber se os algoritmos têm potencial para substituir os jornalistas nas redações. Conclui-se que, apesar de algumas vantagens para o jornalismo, os bots ainda não produzem conteúdos com o rigor e a qualidade que a atividade jornalística exige, não podendo, por isso, funcionar de forma autónoma. |
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