Treino em plano inclinado e a adaptação cerebrovascular à posição ortostática pós lesão encefálica: estudo multicaso
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Publication Date: | 2023 |
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Summary: | RESUMO Introdução: A disfunção autonómica é uma condição frequente pós lesão encefálica (LE) e indica a capacidade de assegurar a autorregulação cerebral, que, quando presente, assegura o fluxo sanguíneo cerebral adequado às necessidades da pessoa. O treino de reabilitação em plano inclinado relaciona-se com a recuperação sensorial, autonómica e de equilíbrio. Pretende-se avaliar a adaptação cerebrovascular na pessoa em situação crítica (PSC) pós LE submetida ao treino de ortostatismo através de plano inclinado. Metodologia: Estudo multicaso retrospetivo, realizado numa Unidade de Neurocríticos. Amostra constituída por (n=7). Aplicou-se um programa de reabilitação utilizando o plano inclinado, com elevação da cabeceira até 60° em dois momentos. As variáveis recolhidas foram: Escala de Coma de Glasgow, pressão arterial, frequência cardíaca (FC) e oximetria cerebral (CO). Através de análise retrospetiva estudaram-se: variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e sensibilidade do barorreflexo (SB). Resultados: Mediana ECG 11, SAPS II 31±23 e estadia média de 67±26 dias. Em posição supina, a VFC e a SB foram diminuídas. Identificaram-se diferenças estatisticamente significativas na FC durante a elevação da cabeceira até 60° na primeira sessão (p=0,03). Não foi identificada nenhuma diferença estatística nas variáveis calculadas (p>0,05). Discussão: Comparativamente com o primeiro treino, verificou-se melhoria na regulação do equilíbrio simpático-vagal observado no segundo treino, através dos valores de CO mais elevados. Conclusão: O treino de ortostatismo com recurso a plano inclinado demonstrou ser uma opção segura na reabilitação da PSC pós LE, pois verificou-se melhoria na adaptação cerebrovascular do primeiro para o segundo treino. |
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Treino em plano inclinado e a adaptação cerebrovascular à posição ortostática pós lesão encefálica: estudo multicasoLesões EncefálicasFrequência CardíacaSistema Nervoso AutônomoEnfermagem em ReabilitaçãoPosição OrtostáticaRESUMO Introdução: A disfunção autonómica é uma condição frequente pós lesão encefálica (LE) e indica a capacidade de assegurar a autorregulação cerebral, que, quando presente, assegura o fluxo sanguíneo cerebral adequado às necessidades da pessoa. O treino de reabilitação em plano inclinado relaciona-se com a recuperação sensorial, autonómica e de equilíbrio. Pretende-se avaliar a adaptação cerebrovascular na pessoa em situação crítica (PSC) pós LE submetida ao treino de ortostatismo através de plano inclinado. Metodologia: Estudo multicaso retrospetivo, realizado numa Unidade de Neurocríticos. Amostra constituída por (n=7). Aplicou-se um programa de reabilitação utilizando o plano inclinado, com elevação da cabeceira até 60° em dois momentos. As variáveis recolhidas foram: Escala de Coma de Glasgow, pressão arterial, frequência cardíaca (FC) e oximetria cerebral (CO). Através de análise retrospetiva estudaram-se: variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e sensibilidade do barorreflexo (SB). Resultados: Mediana ECG 11, SAPS II 31±23 e estadia média de 67±26 dias. Em posição supina, a VFC e a SB foram diminuídas. Identificaram-se diferenças estatisticamente significativas na FC durante a elevação da cabeceira até 60° na primeira sessão (p=0,03). Não foi identificada nenhuma diferença estatística nas variáveis calculadas (p>0,05). Discussão: Comparativamente com o primeiro treino, verificou-se melhoria na regulação do equilíbrio simpático-vagal observado no segundo treino, através dos valores de CO mais elevados. Conclusão: O treino de ortostatismo com recurso a plano inclinado demonstrou ser uma opção segura na reabilitação da PSC pós LE, pois verificou-se melhoria na adaptação cerebrovascular do primeiro para o segundo treino.Associação Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação2023-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-30232023000200203Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação v.6 n.2 2023reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-30232023000200203Areias,DanielPereira,José AlbertoCarvalho,Jacinta MartaDias,Celesteinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-08T23:01:24Zoai:scielo:S2184-30232023000200203Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T18:47:35.262693Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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