Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9018 |
Resumo: | O romance Never Let me Go, publicado originalmente em 2005, da autoria do prémio nobel da literatura de 2017, Kazuo Ishiguro inscreve-se numa linhagem de ficções distópicas que assinalam a dissociação radical entre as esferas da moral e da ciência. O romance de Ishiguro, temporalmente situado numa realidade histórica indefinida, explora o caráter fáustico de um cientismo com aplicações moralmente perversas, o da clonagem humana com o fim gratuito da perpetuação da vida individual. Este ensaio procura dar a ver os subtis processos narrativos utilizados por Ishiguro na construção do seu romance de modo a criar uma ambígua tensão entre a representação de um espaço utópico, o internato de Hailsham, e o fim distópico a que ele se destina. |
id |
RCAP_ceff3703df61a50fdf5a7367d8ebebda |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/9018 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de FrankensteinIshiguroFrankensteinO romance Never Let me Go, publicado originalmente em 2005, da autoria do prémio nobel da literatura de 2017, Kazuo Ishiguro inscreve-se numa linhagem de ficções distópicas que assinalam a dissociação radical entre as esferas da moral e da ciência. O romance de Ishiguro, temporalmente situado numa realidade histórica indefinida, explora o caráter fáustico de um cientismo com aplicações moralmente perversas, o da clonagem humana com o fim gratuito da perpetuação da vida individual. Este ensaio procura dar a ver os subtis processos narrativos utilizados por Ishiguro na construção do seu romance de modo a criar uma ambígua tensão entre a representação de um espaço utópico, o internato de Hailsham, e o fim distópico a que ele se destina.2019-01-15T13:54:47Z2018-12-01T00:00:00Z2018-122019-01-13T15:39:57Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9018porISSN 2183-2242http:/dx.doi.org/10.21747/21832242/litcomp39v3Reis, José Eduardo Pacheco Barreirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-03-24T04:19:00Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9018Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:41:31.770806Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
title |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
spellingShingle |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein Reis, José Eduardo Pacheco Barreiros Ishiguro Frankenstein |
title_short |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
title_full |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
title_fullStr |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
title_full_unstemmed |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
title_sort |
Never let me go de Kazuo Ishiguro, ou a síndrome moderna de Frankenstein |
author |
Reis, José Eduardo Pacheco Barreiros |
author_facet |
Reis, José Eduardo Pacheco Barreiros |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Reis, José Eduardo Pacheco Barreiros |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ishiguro Frankenstein |
topic |
Ishiguro Frankenstein |
description |
O romance Never Let me Go, publicado originalmente em 2005, da autoria do prémio nobel da literatura de 2017, Kazuo Ishiguro inscreve-se numa linhagem de ficções distópicas que assinalam a dissociação radical entre as esferas da moral e da ciência. O romance de Ishiguro, temporalmente situado numa realidade histórica indefinida, explora o caráter fáustico de um cientismo com aplicações moralmente perversas, o da clonagem humana com o fim gratuito da perpetuação da vida individual. Este ensaio procura dar a ver os subtis processos narrativos utilizados por Ishiguro na construção do seu romance de modo a criar uma ambígua tensão entre a representação de um espaço utópico, o internato de Hailsham, e o fim distópico a que ele se destina. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-01T00:00:00Z 2018-12 2019-01-15T13:54:47Z 2019-01-13T15:39:57Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/9018 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/9018 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
ISSN 2183-2242 http:/dx.doi.org/10.21747/21832242/litcomp39v3 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833593033479684096 |